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Retrospectiva compila 50 anos de produção do artista Nelson Leirner

Mostra “2011 - 1961 = 50 Anos” reúne quarenta obras na Galeria de Arte do Sesi

Por Jonas Lopes
Atualizado em 5 dez 2016, 17h48 - Publicado em 1 set 2011, 21h10

Em 1967, o paulistano Nelson Leirner enviou à quarta edição do Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado, já esperando receber uma recusa. Para sua revolta, a peça acabou aceita pelo júri, o que o levou a questionar os critérios do concurso. Episódios provocadores não faltam na biografia desse enfant terrible de 79 anos. Ele agora tem a produção explorada em 2011 – 1961 = 50 Anos, na Galeria de Arte do Sesi. Formada por quarenta obras, a retrospectiva abarca trabalhos famosos, como “Homenagem a Fontana II” e “Construtivismo Rural”, além da instalação inédita “Um, Nenhum e Cem Mil”, realizada ao longo dos últimos quinze anos.

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Filho do empresário Isaí Leirner, um dos fundadores do MAM, e da escultora Felícia Leirner, Nelson frequentou nos anos 50 o Atelier-Abstração, do romeno Samson Flexor. Tempos depois, arriscou-se em pinturas pouco ortodoxas, até encontrar um estilo próprio, baseado na utilização de objetos prontos relacionados à cultura de massa, sobretudo brinquedos e ornamentos religiosos. Na década de 60, criou o Grupo Rex, pioneiro dos happenings no Brasil, ao lado de Wesley Duke Lee e Carlos Fajardo, entre outros. Curador da nova mostra, o crítico Agnaldo Farias ressalta a força do discurso de Leirner. “Ele demonstra o caráter ideológico de pequenos fetiches encontrados em camelôs e bancas de jornal, e discute o papel do criador no mundo globalizado”, diz

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Ainda nesta semana, o artista ganha uma homenagem no documentário “Assim É, Se Lhe Parece”. Dirigida por Carla Gallo, a fita integra o projeto “Iconoclássicos”, do Itaú Cultural.

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