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Rapaz devolve para dona celular roubado comprado pela internet

Arthur Pacini comprou aparelho em site de compra e agora dona organiza vaquinha para recuperar o dinheiro perdido por ele

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h09 - Publicado em 28 ago 2014, 23h05

O analista de marketing, Arthur Pacini, de 24 anos, não ia descansar enquanto não encontrasse a dona do celular que ele comprara sem saber que o aparelho havia sido.

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Ele conta que adquiriu um iPhone de um rapaz por intermédio de um site de vendas on-line e que só percebeu que não era o telefone ofertado quando já não conseguia mais ver o vendedor na estação República do metrô.

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“Ele tinha me mostrado um celular com fotos e arquivos dele. Depois, quando eu fui entregar o dinheiro, ele trocou e me deu um com outras fotos”, disse. Pacini começou a mexer no celular para tentar descobrir quem era o verdadeiro dono, até que, por uma falha de um aplicativo, conseguiu ver o e-mail da dona do aparelho. Era Evelyn Gargiulo, designer de 28 anos. “Eu decidi escrever porque já tinha sido roubado antes e acho que tinha que fazer a minha parte”, diz.

O analista pesquisou pela moça no Facebook e viu que os dois tinham alguns amigos em comum. Um deles os colocou em contato. “Quando me atendeu e eu disse que estava com o celular, ela começou a chorar de emoção. Outra pessoa teve que vir ao telefone para falar comigo”, diverte-se.

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Evelyn afirma que ficou surpresa ao receber a notícia de que poderia ter seu celular de volta. “Ele tinha me mandado um e-mail, mas eu achei que era spam ou coisa assim”, diz. Só acreditou quando o amigo confirmou que o telefone tinha sido encontrado. Ela havia sido furtada dentro de um ônibus, no centro da cidade. “Resolvi ficar sem celular, porque não tinha como comprar outro.”

O encontro dos dois aconteceu no dia seguinte, na empresa onde Pacini trabalha, no Morumbi. “Confesso que estava desconfiada ainda. Mas ele foi muito legal e me ajudou a desbloquear o aparelho”, diz a designer.  Ela sugeriu que arcasse com a metade do valor que o garoto tinha perdido, porém, Pacini não quis aceitar. “Ele não me pediu nada. Eu que queria fazer”, afirma.

Quando chegou em casa, decidiu fazer uma vaquinha virtual (que pode ser acessada aqui) e, com a ajuda de todos os amigos, arrecadar o montante para Pacini. “Não ia me sentir bem usando um telefone roubado. Não está certo isso”, explica. “É ainda um pouco surreal e espero que um dia essa prática seja mais comum”, diz Evelyn.

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Até o momento, a vaquinha já acumulou 1 130 reais em menos de um dia. Desse valor, 640 reais ainda serão confirmados. 

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