Protestos pretendem fechar o trânsito nesta quinta (11)
Manifestações devem seguir ao longo do dia pela Avenida Paulista e marginais Pinheiros e Tietê
Nesta quinta (11), uma série de movimentos sindicais planejam realizar protestos pelas ruas da cidade no chamado Dia Nacional de Lutas. Diversos pontos como a Avenida Paulista, as marginais Pinheiros e Tietê, entre outras vias fazem parte do roteiro do manifestantes, que convocaram o ato para pedir, entre outro temas, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. A partir das 12h, haverá uma concentração no vão do Masp, na Avenida Paulista.
Logo no período da manhã, os manifestantes pretendem bloquear a Marginal Tietê e a Avenida do Estado, além de interditar as rodovias Anchieta, Castello Branco, Raposo Tavares, Fernão Dias, Dutra e Mogi-Bertioga.
Vias entre a região do Brooklyn Novo e a Avenida Paulista também deverão ter o tráfego dificultado pelo protesto de motoboys e motociclistas, a partir das 10h.
Após uma assembleia realizada na noite desta quarta (10), o Sindicato dos Metroviários informou que não haverá greve nos metrôs da cidade, como haviam previsto pela manhã. O governo de São Paulo conseguiu uma liminar junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que exige o funcionamento de 100% da frota do metrô nos horários de pico, sob pena de multa de R$ 100 mil reais por dia em caso de descumprimento do acordo.
Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo participaram de uma assembleia na noite desta quarta e decidiram não realizar a paralisação dos ônibus, assim como o Sindicato dos Ferroviários, que afirmou em nota que irá trabalhar para manter a circulação de trens funcionando normalmente. Os terminais rodoviários de São Paulo irão funcionar sem problemas, assim como os terminais urbanos administrados pela SPTrans.
Segundo a Polícia Militar, houve uma reunião com os organizadores dos atos para definirem o trajeto durante a manifestação. A PM informa que haverá aumento do efetivo da corporação nas ruas desde o início da madrugada. Ao todo, estão previstos 35 pontos de mobilizações sindicais acompanhados de oficiais da polícia.
Responsável pela organização das recentes manifestações que chegaram a reunir mais de 100 mil pessoas nas ruas da cidade, o Movimento Passe Livre (MPL) divulgou nota afirmando que apoia o Dia Nacional de Lutas. “Damos nosso total apoio a essa mobilização porque só com a união dos usuários e trabalhadores poderemos transformar o sistema de transporte!”.