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Protesto do MPL termina em confusão e com manifestantes detidos

Passeata começou pacífica, mas PM passou a utilizar bombas de gás lacrimogêneo após rojões serem atirados contra os agentes

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h53 - Publicado em 16 jan 2015, 22h21

O protesto do Movimento Passe Livre (MPL) marcado para esta sexta (16) na capital terminou em confusão em várias ruas da região central. A Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo sobre os manifestantes e oito foram detidos e encaminhados ao 78º DP. Duas pessoas tiveram ferimento leves.

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A passeata começou tranquila no fim da tarde, com uma concentração de cerca de 500 pessoas na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. Após a PM bloquear o acesso à via mais importante da cidade, a organização decidiu descer pela Rua da Consolação e se dirigir até a Secretaria Municipal de Transportes, na Rua Boa Vista, no centro.

O primeiro momento de tensão ocorreu ainda na Consolação, quando houve uma correria nas proximidades do cemitério. Mais adiante, o grupo, já com 3 000 pessoas, chegou à sede da prefeitura, no Viaduto do Chá. Ali começou o tumulto mais expressivo.

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Segundo a PM, a confusão teria iniciado quando uma pessoa atirou rojões contra policiais na Praça do Patriarca. Após isso, os agentes passaram a reagir com bombas de gás lacrimogêneo, que provocaram correria e espalharam o medo entre os demais manifestantes.

 

Após quase uma hora de tensão, a situação voltou a se normalizar por volta das 21h, com a dispersão da passeata. Por volta das 22h, quase todas as vias do centro já estavam novamente liberadas para o trânsito.

Segundo a PM, três agências bancárias da região central tiveram a fachada depredada: o Citibank da Avenida São João, a Caixa Econômica Federal da Rua Líbero Badaró e o Banco do Brasil da Rua Xavier de Toledo.

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+ Movimento Passe Livre faz protesto nesta sexta

“A reação da Polícia foi condizente com o ataque dos black blocs. Tentamos conter os suspeitos antes deles chegarem à prefeitura, mas infelizmente isso não foi possível”, afirmou o major Victor Fedrizzi.

Antes do protesto, o Movimento havia divulgado, em nota, que “não concorda com a postura de alguns manifestantes” e que a PM é responsável por “covardes sessões de tortura a céu aberto a qual, em mais de um momento cercou manifestantes desarmados e isolados espancando-os coletivamente sem qualquer justificativa.”

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