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Projeto permite doação de valor do prato ao combate à fome

Com<em> Satisfeito</em>, cliente pode optar por refeição menor, mas pagar preço total, doando diferença a ONGs

Por Fabio Wright
Atualizado em 20 jan 2022, 09h29 - Publicado em 23 nov 2012, 17h03

Cena comum em restaurantes: o garçom traz o pedido e percebe-se que a quantidade é bem maior que a fome. Resultado: ou se come além da conta ou se deixa uma parte no prato. Pensando nisso, dois paulistanos estão na liderança de um movimento de conscientização contra o desperdício. Criaram uma espécie de doação diferente, o projeto social Satisfeito. O propósito envolve a conversão dessa parcela que eventualmente é jogada fora em dinheiro para organizações que trabalham no combate à fome de crianças.

Vice-presidente do Instituto Alana, com sede em Pinheiros, Marcos Nisti pôs em prática a ideia em parceria com Paulo Roberto Kress Moreira, cabeça do Grupo Egeu — formado pelos restaurantes Kaá, Italy e Girarrosto e pela rede de lanchonetes General Prime Burger —, eleito restaurateur do ano pela mais recente edição do especial “Comer & Beber” de VEJASÃO PAULO. “Queremos fazer uma ponte entre a fome e a gastronomia”, diz Nisti.

O Kaá foi escolhido para receber o projeto piloto, em vigor desde setembro. Quando o cliente pede o “satisfeito”, recebe dois terços da quantidade normal. Paga-se o valor integral do prato e o que o restaurante economiza é destinado mensalmente para ONGs. No menu, um ícone sinaliza quais receitas podem ser servidas assim.“Estamos a caminho de disponibilizar 80% do cardápio do Kaá na versão ‘satisfeito’”,anuncia Kress. A dupla conseguiu o apoio do apresentador Serginho Groisman. Sem cobrança de cachê, ele gravou um institucional de um minuto, que será veiculado em salas de cinema a partir de janeiro.

Com o objetivo de divulgar a iniciativa para o mercado, uma grande festa para convidados ocupará o Kaá no próximo dia 3. “Esperamos a adesão de 100 restaurantes ao longo de 2013”, calcula Nisti. A partir de dezembro, as demais casas do Grupo Egeu passam a participar do Satisfeito. Há um plano ainda para internacionalizar o projeto. No fim de setembro, Kress Moreira apresentou o programa no Nexus— Cúpula Global da Juventude, em Nova York, e diz ter atraído o interesse de colaboradores dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, África do Sul e Arábia Saudita. Mesmo nos Estados Unidos, a iniciativa se chamará Satisfeito, sem tradução — para não perder o DNA brasileiro.

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