Presos em protesto serão investigados por associação criminosa
De acordo com a secretaria de Segurança Pública, ao todo dezesseis pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) no domingo (4)
Os manifestantes detidos durante protesto realizado na Avenida Paulista no domingo (4) vão ser indiciados por associação criminosa e corrupção de menores. De acordo com a secretaria de Segurança Pública, ao todo dezesseis pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) por carregarem máscaras, barra de ferro, pedras, um celular roubado e “objetos utilizados em atos de vandalismo”.
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A pasta também informou que há dez adolescentes entre os detidos. A PM afirmou que parte do grupo foi abordada dentro de uma estação de metrô a caminho do protesto na Avenida Paulista. Com eles, foram encontrados frascos contendo líquidos, que serão enviado à perícia para ser analisados.
Os 26 serão apresentados nesta segunda-feira (5) à Justiça, segundo a pasta.
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Em outubro de 2013, o Deic abriu inquérito para investigar a ação do e black blocs (manifestantes adeptos da tática de vandalismo) durante os protestos contra a Copa do Mundo realizadas na capital. Cerca de oito meses depois, Rafael Marques Lusvarghi e Fabio Hideki Harano foram presos acusados de associação criminosa por portarem, segundo a polícia, explosivos durante manifestação na Avenida Paulista.