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Ponte Estaiadinha permanece fechada após terceiro incêndio em favela

Hastes e cabos de aço foram queimados durante incêndio em reintegração de posse do terreno da prefeitura; famílias estão acampadas na Avenida do Estado

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h27 - Publicado em 18 nov 2013, 20h05

A Ponte Governador Orestes Quércia, chamada de Estaiadinha, na Marginal Tietê, está fechada por tempo indeterminado. Um incêndio que destruiu a favela montada embaixo, no último sábado (16), derreteu os cabos que seguram a estrutura. No domingo (17), o fogo voltou a tomar conta do local e, na segunda (18), bombeiros foram enviados novamente para conter as labaredas.

Os motoristas que seguem pela Avenida do Estado e utilizam o acesso para entrar na Marginal Tietê, no sentido da Castelo Branco, devem optar por uma rota alternativa.

O primeiro foco de fogo começou na tarde do sábado (16). As chamas se espalharam rapidamente pela favela durante uma reintegração de posse do terreno que pertence à prefeitura. Horas depois, a ponte já havia sido fechada. Já no domingo (17), o fogo voltou a consumir o que havia sobrado dos barracos.

Na segunda (18), por volta das 19h30, dois carros dos bombeiros foram enviados novamente ao local para conter um novo incêndio. Ninguém ficou ferido, segundo a corporação. Na ocasião, a CET chegou a bloquear duas faixas da direita da pista central da marginal. Segundo a Polícia Militar, os próprios moradores da favela provocaram os incêndios, por não concordarem com a reintegração.   

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O fogo derreteu parcialmente hastes de sustentação da estrutura. Após uma avaliação feita logo após os incêndios, engenheiros constataram que seis cabos e sete ancoragens foram danificados. A prefeitura pediu novas vistorias na estrutura para determinar até que ponto os danos afetaram a segurança, interferindo no funcionamento da ponte.

Cerca de 155 famílias ocupavam o espaço em barracos feitos de madeira e lona. Após a reintegração, os desabrigados estão acampados em barracas na Avenida do Estado, em frente à sede do Detran.

De acordo com a administração municipal, antes da reintegração, na quarta (13), as famílias foram orientadas a buscar a Secretaria de Habitação para o cadastramento em programas habitacionais. Segundo a prefeitura, apenas 67 seguiram o pedido. O terreno havia sido ocupado em julho deste ano e desde então 450 família se cadastraram.

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