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Polícia prende líder do PCC após perseguição na Zona Norte

Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, estava foragido desde 2010; ele planejou o resgate de Marcola da Penitenciária de Presidente Venceslau

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h47 - Publicado em 25 nov 2014, 21h51

A Polícia Civil prendeu na tarde desta terça (25) um homem que era apontado com um dos principais líderes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) fora dos presídios. Márcio Geraldo Alves Ferreira, de 32 anos, conhecido como Buda, seria responsável por articular as fugas dos membros da facção e manter contato com a cúpula presa na Penitenciária de Presidente Venceslau. Ele estava foragido desde 2010.

A captura ocorreu na Ponte Aricanduva, acesso à Rodovia Fernão Dias, após o carro de Buda – um Fiat Freemont prata – ter sido identificado por policiais do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), na Zona Norte. O bandido foi perseguido e preso sem resistência. Com ele foram apreendidos um computador e documentos falsos.

“Ele era uma liderança em ascensão. Era o principal nome da organização nas ruas”, diz o delegado Fabio Sandrin, da 1ª Delegacia de Vigilância e Capturas do Decade. A investigação começou em setembro com a apreensão de 2,5 toneladas de maconha e a prisão de cinco homens que pertenciam à quadrilha de Buda. Durante o período, o criminoso trocou de carro várias vezes e usou diversos documentos falsos.

Para o delegado, a prisão de Buda não está relacionada com os boatos de toque de recolher na Zona Norte. “Não acredito que haja relação”, afirmou. A represália, segundo o delegado, costuma ocorrer em casos de morte. “A prisão de Buda é uma baixa grande para o PCC. Eles sentem o impacto e vão procurar se reorganizar.”

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Buda era um dos homens mais procurados do estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era suspeito de ter colaborado no planejamento e na preparação de uma tentativa de fuga de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, no começo deste ano.

O criminoso teria instalado uma base de apoio para a operação em Porto Rico, cidade do Paraná, e selecionado os helicópteros que seriam usados na ação. Para isso, segundo a polícia, realizou diversos voos panorâmicos por São Paulo na tentativa de escolher uma empresa de táxi aéreo.

Apesar de chefiar o tráfico na capital, Buda estava sediado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Ele morava com a mulher e a filha em um prédio do Jardim Aquárius, um bairro nobre da cidade, a 95 quilômetros da capital.

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