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Bares para dançar samba, rock e ritmos latinos

No roteiro abaixo, confira endereços para sacudir ao som de gêneros variados

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h30 - Publicado em 3 out 2012, 21h33

Curtir samba e chorinho ao vivo

Bar do Alemão

Se as sugestões da cozinha mantêm ligação com a Alemanha, tenha certeza de que a alma deste reduto boêmio é bem brasileira. De propriedade do músico Eduardo Gudin, o bar recebe gente de todas as idades para curtir as roda de samba e choro, que ocorrem às quintas e aos sábados, a partir das 22h. Para acompanhar o chope, a porção de salsicha mista traz três sabores: branca, com alho e de carneiro temperada com especiarias. Se escolher os canapés, prefira o de linguiça tipo blumenau.

Bar do Cidão

De fora, ninguém dá nada pelo lugar, simples de tudo. Entre, peça uma cerveja (Original e Brahma) e espere a música começar. Aí, você vai entender porque este boteco virou um endereço cult para fãs de chorinho e samba de qualidade. Até gringos descolados costumam aparecer para curtir o som. Em clima para lá de informal, os músicos tocam ao redor de uma mesa, enquanto bebericam uma gelada. Em julho, o bar perdeu seu fundador, o ex-motorista de carreta Aparecido Pereira de Melo, o Cidão, lembrado em fotos na decoração. Agora, quem está à frente das ações é a viúva Rose, que já o ajudava a tocar a casa.

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Ó do Borogodó

Num galpão despojado, lota de universitários amantes de samba e choro e gringos. Sempre com um copo de cerveja na mão, um público sem frescura cai na farra e canta junto clássicos apresentados por grupos como Pau d’Água e Choro Rasgado e as cantoras Juliana Amaral e Giana Viscardi. Para conseguir uma mesa, só chegando bem cedo. Nos espaços que sobram no muvucado salão, garçons se espremem para entregar as cervejas (Brahma, Original e Skol) e os petiscos, a exemplo da porção de pastéis.

Magnólia Villa Bar

Referências a uma São Paulo de antigamente marcam o visual da casa, uma das poucas da região da Lapa a oferecer música ao vivo de qualidade. Nas noites de gafieira e samba, animados casais dançam juntinhos sobre a pista de piso quadriculado. Depois de tanto bailar, o pessoal recarrega as energias com sugestões como o bolinho de berinjela. A carta de cervejas traz nacionais como a Eisenbahn Dunkel, fabricada em Blumenau (SC).

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Dançar música latina

Azucar

Quadros com as imagens de Compay Segundo, Omara Portuondo e outras lendas da música cubana decoram as paredes deste sempre movimentado bar temático. Depois das 23 horas, o pessoal concentra-se na pistinha de dança e baila ao som de salsa, merengue e outros ritmos calientes. Garçonetes-dançarinas ficam à disposição para ensinar os passos aos mais inibidos. Para deixar o programa completo, prove os drinques típicos da ilha, a exemplo do obrigatório mojito (rum, hortelã, suco de limão, açúcar e água com gás).

Conexión Caribe

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Natural de Havana, o proprietário Esteban Leonardo Martinez Perez recebe os clientes na porta e comanda os pickups neste autêntico boteco cubano. Salsa, rumba e merengue e algumas faixas de reggaeton e bachata botam a clientela para rodopiar na pista de dança. Para descontrair, vai bem o mojito, preparado com rum Bacardi, hortelã, suco de limão, açúcar e água com gás. De sabor caseiro, o taco chilango, de frango e queijo prato, vem acompanhado de nachos e pasta de feijão. Atenção: o lugar só aceita dinheiro para o pagamento tanto da entrada como dos pedidos do bar e da cozinha.

Rey Castro

É uma das casas latinas mais animadas da cidade. Um dos ambientes reproduz nas paredes o estilo dos casarões do bairro de Havana Vieja, na capital cubana. De quarta a sábado, a pista animada por banda e DJ costuma ficar pequena para abrigar tantos casais dispostos a rodopiar ao som de salsa, merengue, rumba, pop latino e outras levadas calientes. Toda terça, porém, rola uma noite diferente, de black music. O cardápio lista sete opções do drinque mojito, como o jamaica, incrementado com manjericão, alecrim e xarope de pimentas.

Ouvir rock

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Alberta #3

Alberta #3
Alberta #3 ()

Eleito o melhor para paquerar pelo júri da edição especial “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO no ano passado, o bar-balada retrô segue em alta com o público rocker. No início da noite, garotões de camisa xadrez e meninas com tatuagens estilosas bebericam nos balcões do térreo e do andar superior, que servem chope irlandês Guinness, cervejas como a novaiorquina Brooklin East India Pale Ale e drinques, entre eles o novo suspicious mind (gim, aperitivo Aperol, pepino macerado e limão-siciliano), em taça de martíni. Por volta da meia-noite, começa a pegar fogo a transada pista subterrânea, onde hits de Strokes, Libertines, Joy Divison, LCD Soundsystem, Franz Ferdinand, The Smiths, MGMT, Gossip, entre outros, levam o pessoal ao delírio. Não deixe para pagar o cartão de consumo no fim da noite, quando uma fila se forma nos dois únicos caixas disponíveis.

Café Piu Piu

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Faz tempo, ou melhor, muito tempo, que a Bela Vista deixou de ser o epicentro da noite paulistana. Sobrevivente dos anos 80, o Café Piu Piu conseguiu manter seu estilo intocado. Rock de várias vertentes, do grunge ao metal, recheia a programação de quinta a sábado. Nos demais dias, há espaço para outros gêneros. O público, na maioria acima dos 30 anos, vibra com os shows e manda ver nas cervejas long necks, entre elas Stella Artois e Bohemia. Para petiscar, fuja do óbvio e prove o latkes, típico bolinho judaico frito preparado com batata. Atenção: a entrada só pode ser paga em dinheiro ou cheque.

Gillan’s Inn

Bem escuro e com clima de taverna, ocupa o imóvel onde nasceu o extinto Jive, no número 47 da Rua Caio Prado. Teto baixo, muita madeira escura, pôsteres de bandas e até a réplica de uma armadura medieval compõem o visual. De quarta a sábado, bandas destilam em altíssimo volume (o que pode desagradar a alguns) clássicos de Led Zeppelin, Queen, Deep Purple e outras lendas do hard rock dos anos 60 e 70. Da seleção etílica, faz parte a pitoresca caipirinha de couve, que leva também vodca, xarope de maçã verde e lima-da-pérsia. Há ainda quatro marcas de chope, a exemplo do irlandês Guinness. A lista de trinta rótulos de cerveja inclui a mineira Backer 3 Lobos Pele Vermelha.

Lebowski

Inaugurado em abril (2012) na Barra Funda, o bar-balada de pegada alternativa tem decoração inspirada pelo filme cult O Grande Lebowski (1998), dos irmãos Ethan e Joel Coen. Na trama, Jeff Bridges é um tipo beberrão e desocupado fã de boliche. Assim, o esporte marca presença no estilo da camisa dos funcionários, no balcão que reproduz uma pista de madeira e nas luminárias em forma de pinos. Nos fundos, uma pistinha bomba principalmente com indie rock, soul e electro. Os drinques também homenageiam o longa-metragem, no qual Lebowski vive entornando o white russian, seu drinque favorito. A receita básica, batizada de caucasian, leva vodca russa Stolichnaya, licor de café Kahlúa, leite e creme de leite, mas há outras nove versões no cardápio.

Z Carniceria

Há uma história por trás do nome da moderninha casa, hoje uma das mais concorridas do Baixo Augusta. Funcionou no mesmo imóvel, nos anos 50, um dos primeiros açougues da Rua Augusta, chamado Z. Daí a decoração underground com cabeças e chifres de boi, ganchos de pendurar carne e imagens de açougueiros. Embalado por rock e soul, às vezes aos cuidados de um DJ, o pessoal beberica cervejas (Heineken e Xingu, entre outras) e drinques como o mad butcher (vodca, licor de pêssego, suco de maracujá e tabasco na taça de martíni enfeitada com uma pimenta dedo-de-moça, discretamente picante.

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