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Padres pop: Adriano Zandoná

Quando jovem, o religioso trocou os discos de rock pelos CDs de Marcelo Rossi

Por Claudia Jordão [colaborou Jéssika Torrezan]
Atualizado em 5 dez 2016, 17h07 - Publicado em 2 jun 2012, 00h51

Adriano Zandoná estava no ventre da mãe quando a irmã de 5 anos teve câncer no sangue e no rim. Devido à gravidez, a dona de casa foi proibida de estar presente nas sessões de radioterapia da filha, mas, sem ter quem fosse com a menina, não atendeu às recomendações. Acompanhou todo o difícil tratamento, com o filho na barriga. Preocupada com o bem-estar do bebê, orou a Nossa Senhora, pedindo que sua decisão tivesse sido a mais certa. Por sorte — ou “milagre”, como acredita o irmão —, a garota se curou. Ele nasceu sem ter sofrido nenhum efeito da radiação e hoje vende saúde, do alto de seu 1,94 metro.

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Filho de um caminhoneiro, o paulistano Adriano passou a infância e a adolescência em Londrina, no Paraná. Apesar de ele gostar de esporte e jogar handebol pelo time da escola, sua adolescência foi bastante atribulada. Adriano diz que dos 13 aos 16 anos descobriu o álcool e a maconha, enquanto fazia a linha rebelde sem causa. “Ele era fã da banda Ratos do Porão, pichava o quarto, era muito respondão e não ficava muito tempo com nenhuma namoradinha”, conta a mãe, Bárbara Zandoná. Aos 17 anos, após largar as atividades físicas e viver conflitos em casa, começou a frequentar a igreja e gostou do que viu. “Hoje sei que, se não fosse a religião, poderia ter me afundado nas drogas e não estar mais vivo”, acredita. “Fico feliz, pois não criei um filho para viver na sarjeta”, completa a mãe.

Na época em que descobria sua vocação, trocou os discos de rock “satânico” do Black Sabbath pelos CDs de Marcelo Rossi. Também devorou revistas com reportagens sobre o sacerdote, que a avó enviava de São Paulo. “Eu me identifiquei com a história de superação dele”, afirma Zandoná, em referência à fase pré-religiosa de Rossi, que também não era santo e ingeria anabolizantes. Há cinco meses, Adriano vive na capital paulista, onde ainda se acostuma com o ritmo frenético da cidade e se distrai com passeios no Parque do Ibirapuera. Padre da igreja da sede paulistana da Canção Nova, grupo que controla emissoras de rádio e TV, ele já compôs mais de trinta músicas católicas e se prepara para estrear um programa na rádio América AM.

FICHA

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» Missa: na igreja que fica na sede do canal católico Canção Nova, em São Paulo, na Rua Tamandaré, 355, na Liberdade, às 20 horas, de segunda e quarta. Em 9 de junho, rezará vigília na Basílica Nossa Senhora da Penha (Zona Leste), como costuma fazer uma vez ao mês, com transmissão ao vivo pela mesma emissora.

» Livro: sua primeira publicação, “Construindo a Felicidade”, será pré-lançada na ExpoCatólica, em 5 de julho, em São Paulo.

» Rádio: estreia em junho o programa “Construindo a Felicidade”, na Rádio América AM. Segunda, terça, quarta e sexta, às 17 horas.

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