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Com obras paradas, novas estações do metrô ficam para 2016

Governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse hoje que pretende rescindir o contrato com empresa responsável pela obra

Por Veja São Paulo (Com Estadão Conteúdo)
Atualizado em 5 dez 2016, 12h46 - Publicado em 19 fev 2015, 19h30

 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quinta-feira (19) que pretende rescindir o contrato com o consórcio Isolux-Corsán-Corvián, responsável pelas obras da segunda fase da Linha 4-Amarela. Com isso, as estações Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, já atrasadas e prometidas para este ano, agora têm novo prazo de entrega: 2016. A São Paulo-Morumbi ficou para 2017 e a Vila Sônia – a menos adiantada de todas – só sairá daqui a três anos, em 2018. 

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As construções estão paradas desde outubro do ano passado. Segundo a Isolux-Corsán, o governo atrasou a entrega de projetos e isso encareceu o serviço – o contrato é de 386 milhões de reais. A gestão Alckmin nega a demora e diz que o consórcio passou por “dificuldades financeiras” e não conseguiu dar continuidade ao projeto. 

Em agenda pública nesta quinta (18), Alckmin afirmou que o imbróglio com o consórcio “não tem mais jeito” e que uma nova licitação será feita até o fim do semestre. Também é estudada a possibilidade de chamar o segundo colocado da licitação, que precisa aceitar o preço e os prazos da obra. 

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“Para entregar a Fradique Coutinho (também feita pelo mesmo consórcio) já foi um sufoco, ficamos em cima, 24 horas apertando até entregar”, criticou o governador. “As outras não têm jeito, porque você vai lá e não tem equipamento, as obras estão totalmente sem insumo”. 

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Multas

O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, informou que o consórcio recebeu duas multas e trinta advertências. Apesar do tom pessimista do governador, Pessioni explicou que haverá uma última reunião de conciliação na semana que vem. “Estamos com todo o diálogo com a empresa para retomar a obra, mas achamos que não vai ser possível”, afirmou.

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Histórico de problemas

A Linha 4-Amarela começou a ser construída em 2004 com previsão de entrega da primeira fase para dali a quatro anos. Mas as primeiras estações (Paulista e Faria Lima) só foram inauguradas em maio de 2010. O Metrô – responsável pela construção – credita o atraso a diversos problemas, entre eles a cratera que se abriu na obra da estação Pinheiros em 2007, matando sete pessoas. 

Hoje, o ramal conta com sete estações funcionando (Paulista, Faria Lima, Luz, República, Pinheiros, Butantã e Fradique Coutinho) e outras quatro (Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia) a caminho. Segundo o governo, ainda haverá uma terceira fase da Linha 4-Amarela, que contemplará as estações Jardim Jussara e Taboão da Serra.

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