Enigma sobre trilhos em “O Mistério no Expresso do Oriente”
A peça dirigida por Maristela Chelala alia suspense e comédia para desvendar um desaparecimento
Recheada de referências a clássicas produções policiais, a adaptação O Mistério no Expresso do Oriente, criada pela diretora Maristela Chelala, baseia-se no romance “Assassinato no Expresso do Oriente”, da escritora britânica Agatha Christie. Em clima de suspense, o elenco formado pelos palhaços Bruno Cavalcantti, Fabricio Licursi, Fernanda Castello Branco, Thiago Amaral e pela própria encenadora se reveza nos vários papéis e insere uma boa dose de humor na narrativa, num estilo semelhante ao da animação “Scooby-Doo”.
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A história começa dentro de um trem, com a divertida voz do narrador Fernão Lacerda apresentando cada personagem. Mas ele logo acaba demitido pelo irritado diretor da locomotiva, Mr. Bouc (Licursi). Em seguida, embarca em um dos vagões o detetive belga Poirot (o ótimo Thiago Amaral). Numa mistura do afiado Sherlock Holmes com o atrapalhado inspetor Jacques Clouseau, de “A Pantera Cor-de-Rosa”, o engraçado sujeito tenta desvendar o sumiço de um dos seis passageiros, Mr. Rachett (Cavalcantti). Este homem rico e agressivo carregava consigo um objeto valioso e muito misterioso.
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Os atores aproveitam o cenário minimalista para abusar da linguagem corporal, em movimentos que dão a impressão do balanço sobre os trilhos. Eles também fazem sons com a boca para acompanhar as músicas da Banda Original. Vale o aviso: preste atenção nos detalhes para entender bem o surpreendente desfecho do espetáculo.
AVALIAÇÃO ✪✪✪