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Últimos dias: o melhor da exposição de videoclipes no MIS

<em>Spectacle: The Music Video</em>, que fica em cartaz só até domingo (27), reúne 350 trabalhos de artistas como Blur, Arcade Fire e Beyoncé

Por Livia Deodato
Atualizado em 5 dez 2016, 16h23 - Publicado em 23 jan 2013, 16h37

Primeira grande exposição do gênero no Brasil, Spectacle: The Music Video apresenta a história do videoclipe no mundo e no Brasil. Sob curadoria de Jonathan Wells e Meg Grey Wells, do estúdio Flux de Los Angeles, a mostra teve início em Cincinatti, nos Estados Unidos, chegou ao MIS em dezembro do ano passado e tem sido um sucesso de público. Até agora, mais de 5 mil pessoas já passaram pela mostra que vai só até o próximo domingo (27).

Estão lá 350 vídeos, distribuídos em telas de TVs e projeções, além de objetos de cena utilizados nos mesmos, como uma das miniaturas de Lego do vídeoclipe da música Fell in Love with a Girl, da banda The White Stripes, dirigido por Michel Gondry, uma réplica gigante do leite que aparece como animação em Coffee and TV, do Blur, e um dos navios em madeira do maravilhoso vídeo Tonight, Tonight, do Smashing Pumpkins, dirigido pelo casal Jonathan Dayton e Valerie Faris (que mais tarde se tornaram mundialmente conhecidos pelo filme Pequena Miss Sunshine).

Vale a pena visitar a seção dos remixes feitos pelos fãs, principalmente para assistir às imitações da coreografia de Beyoncé em Single Ladies – incluindo uma do vocalista do Radiohead, Thom Yorke (a original, que ele dançou para Lotus Flower, está aqui):

Toda a história em quadrinhos do clássico videoclipe de Take on Me, do A-Ha, feita em lápis e papel por Michael Patterson está lá também. Assim como os recursos da mais alta tecnologia, como em House of Cards, do Radiohead (abaixo), dirigido por James Frost, de 2008, o primeiro clipe a ser gravado sem o uso de câmeras: lasers e scanners produziam dados em 3D. Há, inclusive, uma simulação interativa, que permite ao visitante “dirigir” a projeção na TV com a ponta dos dedos.

Neon Bible, do Arcade Fire, considerado o primeiro clipe interativo da história, também tem uma sala quase que só para ele na exposição. O videoclipe, lançado em 2007 neste site, permite que os espectadores interajam com Win Butler, líder da banda americana.

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No último andar da exposição, há a seção chamada Agent Provocateur, em que diversos videoclipes, digamos, mais polêmicos, são exibidos por meio de orifícios, fazendo com que os visitantes se transformem em voyeurs. Estão lá Like a Prayer, de Madonna, Fora da Ordem, de Caetano Veloso, e Born Free, de MIA, entre outros.

Problemas técnicos

No dia em que a reportagem de VEJA SÃO PAULO.COM visitou a mostra (22/1), havia alguns problemas técnicos, como telas de erro nos laptops das seções do Johnny Cash Project e até mesmo na tela da TV que projeta o vídeo interativo do House of Cards, do Radiohead. Faltou também uma equipe de monitoria para dar informações extras – e igualmente relevantes – a respeito, por exemplo, das datas de alguns videoclipes marcantes, como o ano em que Neon Bible, do Arcade Fire, foi ao ar (2007).

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