Clube Flamingo atrai gays e moderninhos
Inaugurado há um mês e meio no Baixo Augusta, clima do local é de pré-balada
Em cima de uma lotérica, com o nome escrito em neon na fachada e um segurança a postos na entrada, o Clube Flamingo, no Baixo Augusta, pode até provocar certa dúvida quando se chega à porta. Afinal, o que funciona exatamente ali? Basta, porém, subir a escada de acesso para qualquer desconfiança se esvair. Inaugurado um mês e meio atrás, o lugar de visual retrô não é um inferninho, e sim um bar simpático para reunir os amigos antes da balada. São três pisos, divididos em pequenos ambientes de atmosfera caseira. Héteros moderninhos, gays e lésbicas preferem os lounges do 2º andar, decorado com um painel kitsch com a imagem de um flamingo, e a curiosa varanda-laje do 3º pavimento — onde fumantes são bem-vindos e se avistam os prédios da Avenida Paulista. No primeiro, há algumas mesinhas em um salão simples. Para deixar o clima animado, a trilha sonora via MP3 perfila Strokes, Arctic Monkeys, Rolling Stones, Phoenix…
+ Intervenção Vídeo Guerrilha ocupa Rua Augusta com megaprojeções
+ Saquê: mitos e verdades sobre a bebida
Cervejas e coquetéis dominam a carta de bebidas. O drinque italiano aperol spritz (R$ 18,00) — feito com o aperitivo italiano de laranja Aperol, espumante e água com gás — não veio devidamente misturado e foi trazido no copo errado (de chope). Escolha um dos 36 rótulos de loirinhas, morenas e ruivas, entre os quais figuram boas nacionais. Além das famílias da Eisenbahn, da Colorado e da Baden Baden, aparecem outras menos conhecidas, como as catarinenses Göttlich, Divina! (R$ 19,80), pilsen que leva guaraná em sua composição, e Opa Bier Pale Ale (R$ 18,00). Da cozinha, ainda irregular, causou melhor impressão o hambúrguer spice (R$ 22,80). Macio e saboroso, o bife de fraldinha de 160 gramas temperado por pimenta-do-reino é combinado com queijo prato, cebola-roxa grelhada, picles e mostarda adocicada.
BEBIDAS ✪✪ | AMBIENTE ✪✪✪ | COZINHA ✪✪