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Universal faz contagem regressiva para inauguração do mega-templo

Relógio na página da construção conta os dias e as horas para a abertura na quinta (31), que terá a presença da presidente Dilma Rousseff

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h15 - Publicado em 25 jul 2014, 18h59

Depois de quatro anos de trabalhos, que consumiram um investimento de 685 milhões de reais, está quase tudo pronto para a inauguração do Templo de Salomão, a nova sede da Igreja Universal. O evento, marcado para começar às 9h da próxima quinta (31), será aberto apenas aos pastores e convidados. A presidente Dilma Rousseff é uma das autoridades que já confirmou presença. A dimensão do espaço, com capacidade para cerca de 10 000 pessoas, chamou atenção do jornal americano The New York Times, que publicou uma reportagem na sexta (25) sobre o Templo de Salomão, De acordo com ela, a construção no bairro paulistano do Brás faz o Cristo Redentor, que tem metade da altura, parecer um bibelô. Em maio, uma capa de VEJA SÃO PAULO revelou detalhes exclusivos do interior da obra e de sua infra-estrutura.

+ Detalhes exclusivos do Templo de Salomão, nova sede da Igreja Universal

O texto do The New York Times começa exaltando o tamanho da construção. “O complexo de 11 andares dispõe de outros detalhes, como um oásis de oliveiras semelhantes ao jardim do Getsêmani, perto de Jerusalém, e mais de 30 colunas que sobem para o céu”, diz a reportagem.

A influência do bispo Edir Macedo, a quem o jornal atribui a transformação do cenário religioso brasileiro, com o crescimento do número de evangélicos no país, também é citada na reportagem. O visual do bispo, que prometeu não fazer a barba até que o templo ficasse pronto, é motivo de ironia. “Ele cultivou uma aparência de bruxo, com uma barba grisalha, e usando ocasionalmente uma quipá, como judeus.” O jornal destaca ainda sua participação na política, na mídia e o fato de possuir passaporte diplomático.

+ Ingressos para visita ao Templo de Salomão estão esgotados até agosto

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O Templo de Salomão homenageia o primeiro local para culto religioso construído na antiga Jerusalém, por volta de 1000 a.C. Este templo foi destruído quatro séculos depois de ter sido erguido, depois do ataque de Nabucodonosor, rei da Babilônia. O rabino Nilton Bonder entrevistado para o texto, comentou a grande quantidade de elementos e referências judaicas presentes no Templo de Salomão. “Por um lado, é favorável que a cultura e história judaicas sejam levadas em conta na estrutura. Por outro, há um aspecto bizarro na dimensão do projeto e no marketing agressivo.”

Para o autor do texto, o jornalista Simon Romero, o templo faz o Cristo Redentor parecer um bibelô. “O templo será uma das maiores estruturas religiosas do Brasil, fazendo com que o icônico Cristo Redentor que observa o Rio de Janeiro, e que tem apenas metade da altura, parecer um bibelô em comparação.”

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