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‘Não reconheço excesso’, diz coronel da PM sobre protesto

Oficial culpou os manifestantes pelo incidente que ocorreu após o fim do protesto na Estação Faria Lima, quando bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 15h45 - Publicado em 6 set 2016, 10h18

O comandante do policiamento da Polícia Militar na capital, coronel Dimitrus Fyskaytoris, afirmou na segunda-feira (5) que a corporação seguiu o protocolo interno, não cometeu excesso e salvou vidas no protesto de domingo (4). “Não reconheço excesso. A Polícia Militar seguiu o protocolo”, disse em entrevista para rebater as acusações de uso excessivo da força. 

O oficial culpou os manifestantes pelo incidente que ocorreu após o fim do protesto na Estação Faria Lima. Na ocasião, a multidão foi dispersada em meio a bombas de gás lacrimogêneo arremessadas pela polícia. Segundo o coronel, a PM só atuou após pedido de funcionários do metrô. A concessionária ViaQuatro, responsável pela Linha 4-Amarela, afirmou que o pedido foi para organizar o fluxo de passageiros no acesso.

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Entre os atingidos pelo gás estavam o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e o ex-ministro Roberto Amaral. 

‘Rabanete’

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À frente da operação policial nas manifestações contra Temer em São Paulo no domingo, o tenente-coronel da PM Henrique Motta ironizou a situação da estudante Deborah Fabri, de 19 anos, que perdeu a visão do olho esquerdo ao ser ferida durante ato na semana passada.

Em seu perfil no Facebook, o oficial compartilhou uma postagem da página de direita “socialista de iphone” com dois tuítes da estudante sobre protestos.

Na imagem, há uma montagem ironizando a jovem: “Quem planta rabanete, colhe rabanete”. Segundo Deborah disse a médicos que a atenderam, o ferimento foi causado por estilhaço de bomba lançada pela PM. 

Procurada para comentar o assunto, a PM não se manifestou. 

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