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MPL anuncia que as manifestações em São Paulo podem continuar

Movimento Passe Livre afirma que as manifestações não estão suspensas por completo. Segundo membros, grupos conservadores se infiltraram nos atos

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h53 - Publicado em 21 jun 2013, 12h40

O Movimento Passe Livre, que liderou os protestos pela revogação do aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, anunciou nesta sexta-feira (21) a suspensão de novas manifestações na cidade. Em entrevista à rádio CBN, Rafael Siqueira, um dos integrantes do MPL, acusou grupos conservadores de se infiltrar nos atos. Ainda no mesmo dia, o grupo informou ter sido mal compreendido e por meio de uma nota oficial confirmou que os protestos não estão suspensos por completo.

“Não estamos suspendendo os protestos. Sempre afirmamos que a luta contra o aumento ia continuar até a revogação. Agora que a tarifa baixou, vamos dar continuidade à luta, pela tarifa zero. Só a luta muda a vida!”

Segundo ele, agressões a militantes de partidos políticos na sétima manifestação que ocorreu ontem, na Avenida Paulista, e propostas como a redução da maioridade penal motivaram a decisão.

Ainda ontem, em um discurso na Praça Oswaldo Cruz, o integrante Pedro Brandão criticou os confrontos entre militantes de partidos políticos e manifestantes. “O que vi foram militantes de extrema direita tentando usar essa mobilização para dar um caráter fascista ao movimento”, disse. De acordo com Brandão, o MPL é apartidário, mas tem consciência de que partidos de esquerda fizeram parte da luta pela queda do aumento da tarifa.

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Em nota, o MPL afirmou que ser apartidário não é ser antipartidário. “Repudiamos os atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje (ontem), da mesma maneira que repudiamos a violência policial. Desde os primeiros protestos, essas organizações tomaram parte na mobilização. Oportunismo é tentar excluí-las da luta que construímos juntos.”

Durante a manifestação de quinta-feira, grupos de partidos políticos e movimentos sociais foram agredidos e obrigados a deixar a manifestação.

A primeira manifestação após a revogação reuniu mais de 100 000 pessoas e foi palco de reivindicações das mais variadas causas, como protestos contra o projeto de lei do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, que determina o fim da proibição de tratamentos para reverter a homossexualidade, a “cura gay”.

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