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Ministério do Trabalho adere ao deboísmo e cria polêmica na internet

Pasta sugeriu que trabalhadores deixassem as preocupações e fofocas de lado e "ficasse de boa"

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 28 dez 2016, 10h50 - Publicado em 3 set 2015, 09h44

“Clima chato no trabalho? Muita fofoca e tititi? Colegas tentando puxar seu tapete?”. Para o Ministério do Trabalho e Emprego, que usou a imagem de um bicho-preguiça para responder a essas três perguntas no Twitter e no Facebook, a solução é praticar o “deboísmo”.

A expressão, que ganhou popularidade nas redes sociais nos últimos tempos, sugere que a pessoa deixe de lado as preocupações e fique “de boa”. “Aqui no Ministério do Trabalho e Emprego somos adeptos do #deboísmo”, completou a pasta na postagem, referindo-se ao movimento que ganhou seguidores nas redes e tem uma preguiça como mascote.

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Uma infinidade de “memes” com fotos da preguiça associadas a frases engraçadinhas enaltecendo ficar “de boa”. O que era provavelmente para ser uma brincadeira gerou uma enxurrada de críticas no Twitter no fim da tarde desta quarta-feira (2).

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A maioria encarou a mensagem como uma resposta do governo à crise vivida no país, que tem registrado aumento nos índices de desemprego.”O garoto-propaganda do MTE agora é um bicho-preguiça?”, questionou um internauta. “Que tal estimular a geração de empregos em vez de ficar pregando deboísmo nas redes?”, sugeriu outro, entre comentários impublicáveis coalhados de palavrões.

deboismo

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“Esse cartaz da preguiça do governo me faz pensar que o próximo vai ter um pelourinho, uma chibata e um capitão do mato.”A pasta até que tentou revidar as primeiras críticas. “Ser de boa não significa ser inerte ao mundo, significa ser ponderado”, justificou o ministério, que logo tentou se desvincular da imagem da preguiça.

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“O bicho-preguiça é garoto propaganda do deboísmo. Não confunda!”, disse a quem questionou sobre a mascote.Mas já não havia tempo: “Se vcs apoiam o deboísmo e o bicho-preguiça ser garoto propaganda deles, então já entra como agregado”, rebateu. 

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Procurada pela reportagem, a pasta disse, em nota, que a postagem tinha como objetivo usar “as linguagens apropriadas das redes sociais para disseminar as boas práticas no ambiente de trabalho”.

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Segundo o ministério, outras publicações têm sido feitas para explicar os direitos dos trabalhadores e as boas posturas no mercado de trabalho, “alcançando mais de 10 milhões de usuários apenas no último mês”.

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