Continua após publicidade

Stallone ressuscita Schwarzenegger e outros em “Os Mercenários 2”

Humor é o grande trunfo da fita de ação assinada pelo diretor Simon West

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 16h56 - Publicado em 1 set 2012, 00h31

Vencedor do Oscar de melhor filme em 1977, “Rocky, um Lutador” impulsionou a carreira de Sylvester Stallone, indicado aos prêmios de melhor ator e roteiro. A partir daí, ele achou que sabia atuar, escrever e, posteriormente, dirigir. Esse notável canastrão de Hollywood estrelou produções eletrizantes, como “Tango & Cash” (1989) e “Risco Total” (1993). Na maioria das vezes, porém, se meteu em trabalhos de gosto duvidoso, reprisando cinco vezes o papel de Rocky Balboa e protagonizando a trilogia “Rambo”. Em 2010, aos 64 anos e mumificado por plásticas, Stallone se reinventou ao unir brucutus do passado (Dolph Lundgren, Mickey Rourke) e do presente (Jason Statham) para rodar uma fita de ação na fórmula do cinepancadaria da década de 80. “Os Mercenários” rendeu quase 270 milhões de dólares e, óbvio, ganhou uma continuação. Uma boa notícia: embora irregular, “Os Mercenários 2” revela-se superior ao original.

+ Confira a lista com os melhores filmes em cartaz

+ As transformações dos astros de “Os Mercenários 2”

Já no começo do longa, quando o bando do mercenário Barney Ross (Stallone) resgata um chinês sequestrado no Nepal, dá para ter uma ideia do potencial do diretor Simon West, o mesmo de “Con Air” (1997): explosões barulhentas, artilharia pesada e golpes de gente graúda nas artes marciais. Na trama principal, Ross vai até a Albânia para uma missão e lá um de seus parceiros é morto pelo vilão vivido por Jean-Claude Van Damme. Além de querer vingança, a equipe de Ross precisa encontrar toneladas de plutônio antes de o carregamento parar nas mãos do inimigo.

Continua após a publicidade

Deixe de lado o roteiro rasteiro e o tom dramático dado à história por seu criador. O humor, grande trunfo do enredo, está estampado nas caras sarcásticas dos coadjuvantes Chuck Norris, Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Van Damme e outros valentões. Responsáveis pelo delicioso tom de comédia, eles interpretam como se estivessem num set entre amigos. Referências a personagens anteriores dos astros e piadas com a idade e a aparência deles respondem por momentos hilariantes. Um exemplo? Schwarzenegger arranca a porta de um veículo Smart e, no assento, resmunga: “Pô, este carro é menor do que o meu sapato!”.

AVALIAÇÃO ✪✪

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.