Foi em 1822, ano da Independência do Brasil, que a paulistana Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867), filha de um coronel reformado, conheceu o imperador dom Pedro I. O romance que surgiu desse encontro durou sete anos e lhe rendeu o título de marquesa de Santos (abaixo, retratada por Francisco do Amaral, em 1826). Até sexta (11), alguns de seus documentos serão exibidos em uma pequena mostra no Palácio do Tribunal de Justiça do Estado (Praça da Sé, s/nº, seg. a sex., das 13h às 18h). “Ela participou da criação da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e do Cemitério da Consolação, onde está seu túmulo”, afirma o historiador Leandro Karnal, curador da mostra.