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Marcos Caruso comemora 40 anos de carreira

Depois do sucesso de Leleco, em <em>Avenida Brasil</em>, ator estreia suspense em São Paulo e revela o que mais ama na cidade

Por Milena Emilião
Atualizado em 1 jun 2017, 17h46 - Publicado em 5 abr 2013, 18h19

Um homem jovem e bonito, porém não tão bem sucedido, vira o amante da mulher de um velho escritor, rico e amante de jogos de poder. O traído convida o amante para um encontro e o que sai dessa reunião é o improvável. Esse é o mote da história de Anthony Shaffer, Em Nome do Jogo, que estreia no Teatro Jaraguá dirigida por Gustavo Paso. No papel do jovem está Erom Cordeiro (no Rio, a responsabilidade era de Emílio de Mello), como o escritor, Marcos Curuso.

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Paulistano apaixonado, como se descreve, Caruso sempre foi um homem de teatro e conheceu a popularidade da televisão no ano passado, quando viveu Leleco na novela Avenida Brasil. Estreou Em Nome do Jogo ao mesmo tempo em que começou as gravações do folhetim e não imaginou que teria tamanha repercussão em nenhum dos papéis. Acabou ficando um ano em cartaz no Rio e só agora chega a sua cidade amada para comemorar os 40 anos de carreira.

“Eu já tinha feito o teatro da emoção, o do riso e agora entrei para o teatro do pensamento, do raciocínio. Esse é novo pra mim”, explica o ator. No começo, acreditou que teria um público restrito, com temporada pequena, o que não ocorreu. Para a estadia em São Paulo, imagina que pode ficar mais do que os meses já agendados para a peça (a princípio, encerra as apresentações no Jaraguá em junho).

Feliz por finalmente estar de volta a sua casa – ele mora em Higienópolis –, Caruso revela que o que gosta de fazer por aqui é ver as pessoas. “São Paulo é um filtro do Brasil e do mundo, eu encontro tudo aqui.” E complementa:  “Eu amo a Praça Buenos Aires, porque reúne todo tipo de gente, as pessoas com os cachorros, os velhinhos, o pessoal do tae-ken-dô. Junta tudo e eu adoro isso.” Sempre que pode, vai para os lugares abertos. “A Praça da República, por exemplo, aqueles prédios antigos em volta, o Jardim da Luz… Eu adoro observar meus semelhantes.”

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Marcos Caruso by Jairo Goldflus
Marcos Caruso by Jairo Goldflus ()

Caruso estreou nos palcos em 1973, com O Carrasco do Sol, no Teatro Anchieta – um dos seus espaços preferidos da cidade, ao lado do antigo Teatro Itália e do Bibi Ferreira (onde fez algumas temporadas). A peça, relembrou Caruso chocado com a coincidência, foi escrita por Peter Schaffer – irmão gêmeo de Anthony Shaffer, autor de Em Nome do Jogo.

Além do novo espetáculo, Caruso continua com seu nome marcado na programação teatral da cidade por causa de Trair e Coçar… É Só Começar. A comédia, escrita por ele há 33 anos, segue com o mesmo cenário e o mesmo figurino da estreia. Caruso confessa que ainda vai assisti-la quando sobre tempo, “mas não vou ver a peça, vou assistir ao público rindo com a peça. Adoro aquela ‘ola’ de risos vindo do palco”.

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