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Marcha das Vadias ocupa a Rua Augusta neste sábado

Pelo terceiro ano consecutivo, protesto pede o fim da violência contra a mulher

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h58 - Publicado em 23 Maio 2013, 19h02

Mais de 6 mil pessoas já confirmaram presença, por meio da página oficial no Facebook, em mais uma edição do protesto Marcha das Vadias. Pelo terceiro ano consecutivo, a manifestação invade as ruas da cidade para chamar a atenção sobre a violência contra a mulher. Marcada para este sábado (25), a concentração ocorre na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, às 12h, e segue pela Rua Augusta até a Praça Roosevelt, a partir das 14h.

Durante as marchas, realizadas em várias partes do mundo, as manifestantes costumam se vestir de forma irreverente e pintar o corpo com frases de protesto pedindo punição aos crimes contra as mulheres. Em 2013, o tema é Quebre o Silêncio, numa referência à importância das denúncias em casos de violência doméstica. Para orientar os participantes e o restante da população, a organização pretende distribuir panfletos que explicam os tipos de crimes e onde denunciar os casos.  

O protesto é um ato feminista que luta pela autonomia da mulher sobre o seu próprio corpo e contra a ideia de culpar mulheres vítimas de estupros e outros tipos de agressão por vestirem roupas curtas e fugirem do comportamento padrão. “Assim como a Marchas das Vadias no mundo, a edição de São Paulo serve para que a sociedade entenda que as mulheres não são responsáveis pela violência que sofrem. A sobrevivente nunca é culpada. Culpado é o agressor”, descreve a organização em sua página oficial.

As organizadoras, que não costumam se identificar, esclarecem que não só mulheres podem participar, já que o problema atinge toda a sociedade. Para quem quiser engrossar a marcha, a organização oferecerá a partir do meio-dia uma oficina de cartazes, com cartolina, tinta e pincéis gratuitamente.

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Origem

O evento se originou no Canadá em 2011, quando ocorreu a primeira Slut Walk, manifestação promovida por estudantes após uma declaração polêmica de um policial da Universidade de Toronto. Durante uma palestra, o oficial sugeriu que as mulheres parassem de usar roupas que as fizessem parecer “vadias”, argumentando que o comportamente podia levá-las a serem estupradas. O protesto ganhou repercussão mundial e levou muitos manifestantes às ruas de cidades como Los Angeles, Chicago, Buenos Aires, Amsterdã entre outras.

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