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‘Tive vergonha de denunciar’, diz Luiza Brunet

Em nota ao <em>Fantástico, </em>a ex-modelo fez um relato sobre sua denúncia de espacamento contra o ex-companheiro Lirio Parisotto

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h05 - Publicado em 3 jul 2016, 23h34

Em nota enviada ao programa Fantástico na noite deste domingo (3), a atriz Luiza Brunet comentou a denúncia que fez contra o ex-companheiro Lirio Parisotto. No texto, ela comentou que sentiu vergonha e medo de denúnciar o empresário, um dos 600 mais ricos do mundo. O programa também divulgou uma imagem exclusiva de Luiza com um hematoma no rosto, que teria sido provocado por um soco de Parisotto. Para ela, passadas as dores físicas, as marcas psicológicas daqui para frente serão as mais difíceis de curar.

“Mantive uma união estável com um homem que acreditava que cuidaria de mim. Me enganei. Fui vítima de agressão. Tive medo de denunciar, tive vergonha”, disse ela na nota reproduzida pelo programa de TV.

A reportagem entrevistou o promotor que está cuidando do caso, e ele afirmou não ter dúvidas de que a agressão realmente aconteceu. As provas reunídas pela ex-modelo incluem exames e a foto de seu rosto. No exame foi possível detectar que Luiza lesionou as pernas, tinha hematomas no rosto e quatro costelas quebradas. 

+ Entenda o caso

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Na última sexta (1º), a ex-modelo revelou em entrevista à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, ter sido espancada pelo ex-namorado na madrugada do dia 21 de maio. No relato, ela contou que o casal estava em Nova York, mas ela teve que voltar às escondidas após um momento de exaltação de Parisotto.

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Durante a entrevista ela afirmou que o empresário teria se alterado durante um jantar com amigos. Luiza afirma que após a conversa, ao chegarem no hotel, ele iniciou uma série de agressões verbais e, em seguida, a acertou com um soco no olho e lhe disparou uma sequência de chutes. No relato, ainda consta que o empresário a teria imobilizado e quebrado quatro de suas costelas. O fim da tortura acabou quando a modelo ameaçou gritar pelo concièrge. Ela teria conseguido escapar e se trancou no quarto até a manhã do dia seguinte, quando retornou ao Brasil.

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“Eu sempre tive uma família estruturada e sempre fui discreta em minha vida pessoal. É doloroso aos 54 anos ter que me expor dessa maneira. Mas eu criei coragem, perdi o medo e a vergonha por causa da situação que nós, mulheres, vivemos no Brasil. É um desrespeito em relação à gente. O que mais nos inibe é a vergonha. Há mulheres com necessidade de ficar ao lado do agressor por questões econômicas, porque está acostumada ou mesmo por achar que a relação vai melhorar”, relatou à publicação.

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