Continua após publicidade

Polícia prende dez supostos líderes do PCC em São Paulo

Entre os detidos está Marco Trindade da Silva, 39, conhecido como “Marcolinha”

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h48 - Publicado em 11 fev 2015, 12h13

 

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta terça-feira (11) dez supostos líderes regionais do Primeiro Comando da Capital (PCC). O bando foi flagrado durante uma reunião de prestação de contas da facção em Parada de Taipas, na Zona Norte. Eles levavam dinheiro da mensalidade arrecadado por criminosos em suas áreas de atuação. A polícia apreendeu 13 000 reais, catorze veículos, livros de contabilidade da facção, celulares e drogas.

+ Três criminosos morrem durante assalto a supermercado na Zona Sul

Nos documentos há anotações de pagamento de diversos integrantes do PCC, com informações sobre membros do grupo. A polícia encontrou, por exemplo, o registro de um integrante da Vila Madalena, bairro da Zona Oeste, que havia entregado a mensalidade para seu líder regional. Não foi divulgado o nome do suspeito.

Entre os líderes presos está Marco Trindade da Silva, 39, conhecido como “Marcolinha”. Ele atuava na região de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O criminoso tem passagem na polícia por tráfico, roubo e estelionato. Ele estava foragido havia doze anos. Marcolinha foi preso na frente do barraco onde acontecia a reunião, com uma carteira de habilitação falsa.

Segundo a polícia, outros bandidos podem ter fugido do local durante a operação. Com as informações obtidas por meio dos documentos, os agentes pretendem chegar a outros líderes da facção criminosa.

Continua após a publicidade

+ Cliente fica nua após ser barrada em porta giratória de banco

“A criminalidade é sempre abalada quando são presos líderes. É esse o direcionamento que a polícia vai continuar realizando, grandes operações para que possamos pegar os líderes, sem descuidar da pequena criminalidade”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes. “Foi a maior operação do ano da inteligência da polícia.”

Para chegar aos criminosos, a polícia monitorou o grupo por cerca de um mês. Na operação dessa terça-feira (10), um veículo não identificado foi levado perto do local onde acontecia a reunião.

Os policiais entraram no barraco por volta das 14h30. Não houve resistência dos bandidos. “Não foi trocado nenhum tiro”, afirmou o delegado Carlos Alberto da Cunha, da 4ª Delegacia de Patrimônio do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).

+ Câmara Municipal protocola pedido de abertura de CPI das ciclovias

Continua após a publicidade

Os bandidos presos tiveram de ligar para comparsas que estavam a caminho do local. “Quando eles chegaram, foram presos também”, afirmou Cunha. “Os telefones deles foram testados, eles estavam se falando. A interligação da organização criminosa era constante. Era uma reunião efetiva (do PCC) e a polícia não tem nenhuma dúvida.”

Investigação

O secretário da Segurança Pública afirmou que o Deic investigará também se as quadrilhas de roubo a caixas eletrônicos, especificamente aquelas que atuam com fuzis, têm ligação com o PCC. A investigação será feita com base no material apreendido na reunião dos líderes da facção, em Parada de Taipas.

Segundo Moraes, a polícia vai checar se há vínculo da facção com os três criminosos que foram presos na terça-feira de manhã, pouco antes de tentar estourar um caixa eletrônico.

+ Confira as últimas notícias

Continua após a publicidade

O trio foi detido com uma banana de dinamite. Nas casas dos acusados, a polícia apreendeu ainda outros dois artefatos. “Nós temos (com o que foi apreendido) como localizar de onde vieram essas dinamites, vários celulares e uma contabilidade extensa para poder chegar aos demais membros das quadrilhas”, afirmou Moraes (O Estado de S. Paulo).

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.