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Falta de lápis de cor faz fabricantes oferecerem alternativas

Produtos sumiram das prateleiras por causa do crescimento do interesse dos adultos pelos livros de colorir

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h51 - Publicado em 20 Maio 2015, 22h41

Item essencial na lista de material escolar infantil, o lápis de cor deixou de ser coisa de criança nos últimos meses. Com a explosão dos livros de colorir para adultos, o objeto se transformou em item de primeira necessidade para aqueles que adoram pintar florestas, mandalas e animais. As caixas simples, aquareláveis e apagáveis sumiram das estantes das livrarias e papelarias de São Paulo. Com isso, fabricantes, importadores e comerciantes buscam alternativas para atender a demanda.

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Com a venda do produto 38 vezes maior em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a Livraria Cultura, por exemplo, ampliou o leque de opções em suas prateleiras. Além da Faber-Castell, as lojas do Conjunto Nacional e do Shopping Bourbon oferecem agora os lápis das marcas Maped, Stabilo, Crayola e Staedtler. Já na Fnac, os lápis de cor começaram a desparecer das prateleiras em março. Apesar das constantes reposições, não é sempre que o produto está disponível.

Lápis de cor - Marca Staedtler
Lápis de cor – Marca Staedtler ()
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O crescimento nas vendas não fez o produto sumir somente das lojas. Os próprios distribuidores encontram dificuldade para satisfazer os lojistas. “Os pedidos não param de chegar e não temos mais estoque”, admite Chrystine Priccoli, gerente comercial da Abrakidabra, importadora dos lápis americanos Crayola. Entre fevereiro e abril, a empresa comercializou 20 000 unidades, somando a venda dos estojos de 24 e 36 cores e da versão com doze unidades dos lápis apagáveis. Nos anos anteriores, essa quantidade não ultrapassava 3 000 no período.

Para aproveitar o bom momento, a importadora encomendou mais 30 000 caixas que devem chegar ao Brasil até o final de maio. Entretanto, praticamente todas já estão vendidas. Como alternativa, a empresa usa as redes sociais para dar dicas aos leitores-pintores, ensinando como usar canetas hidrográficas e aquarelas para colorir os livros. “O papel não borra. Há uma infinidade de possibilidades. Não é só com lápis de cor que é possível se distrair.”

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Importadora da marca Staedtler, a Summit aumentou cinco vezes a venda de materiais de colorir para São Paulo. De acordo com o diretor comercial da empresa, Guilherme Catta-Preta, os estoques esgotaram e novas quantidades já foram compradas da Alemanha para reabastecer o comércio. Como alternativa, a marca passou também a ganhar com a venda de canetas superfinas Triplus, cujos estojos com até dez cores podem custar de 59 reais a 89 reais.

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Líder do segmento, a Faber-Castell registrou, em abril de 2015, um volume de vendas cinco vezes maior do que no mesmo mês do ano passado. A fábrica de São Carlos passou a operar em três turnos para aumentar a produção dos Ecolápis em estojos com 36 e 48 cores. De acordo com empresa, também cresceu o interesse dos consumidores pelas linhas profissionais, importadas da Alemanha e bem mais caras que os lápis escolares e aquareláveis. Um estojo da Linha Art&Graphic com 60 cores, por exemplo, custa 472,50 reais.

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