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Jovem é assassinada dentro da Galeria do Rock

Responsável pelo crime tentou fugir, mas foi pego pela polícia logo em seguida

Por Nataly Costa
Atualizado em 6 abr 2023, 15h35 - Publicado em 11 set 2013, 19h28

Uma jovem identificada apenas como Renata foi morta ontem (11) em uma lanchonete no subsolo da Galeria do Rock, no centro de São Paulo. O crime aconteceu por volta das 16h e tanto o assassino quanto a vítima eram frequentadores assíduos do local.

Segundo testemunhas, Renata estava na galeria desde 11h e bebia cerveja no balcão da Lanchonete Kuroda quando foi abordada por uma mulher com uma criança de colo. Elas discutiram por alguns minutos e a mulher foi embora. Logo em seguida, o tatuador Rodolfo Preising de Almeida Lopes, de 28 anos, entrou na lanchonete e atacou Renata no pescoço com um canivete. Ela morreu na hora. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Renata estava sem documentos quando foi morta, mas aparentava ter 25 anos.

Do lado de fora da lanchonete, segundo a polícia, dois homens “em situação suspeita” estavam com Rodolfo: Eduardo Thomé Nunes santos, de 35 anos, e Ricardo Gabriel de Jesus Inácio, de 26. Os três tentaram fugir pela Avenida São João, mas foram detidos por policiais militares que faziam a ronda da Operação Delegada no centro e por guardas civis metropolitanos (GCM). O caso está sendo investigado no 3º Distrito Policial, no bairro de Campos Elíseos, no centro, e os suspeitos estão presos.

Rodolfo nega o crime, que foi gravado por câmeras de segurança. Com o tatuador, foram apreendidos um pedaço de madeira, um machado e um canivete com restos de sangue. Ele já tinha passagem pela polícia por furto e agressão, segundo confessou em depoimento.

A testemunha mais importante do caso é Orlando Kuroda, de 52 anos, dono da lanchonete, que está na Galeria do Rock desde 1989. Segundo Orlando, Renata e Rodolfo são ex-namorados e pertencem a grupos punks que frequentam a galeria diariamente. A mulher com uma criança que discutiu com Renata seria a atual namorada de Rodolfo que, antes de matar Renata, teria dito: “você não deveria ter falado assim da minha mulher”.

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Kuroda conhecia os dois e disse que eles eram “encrenqueiros”. “Ela nunca pagava pela bebida, alguém sempre comprava lanche para ela. A Renata até já me roubou uma vez, mas deixava ela frequentar a lanchonete para não criar mais confusão”, contou o dono. “Rodolfo também não era boa pessoa”.

Uma das hipóteses para o assassinato, além da briga entre o ex-casal, seria porque Renata teria aderido a um grupo de rival ao de Rodolfo.

canivete

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