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Para jornal francês, epidemia de zika deve acender debate sobre aborto no Brasil

Le Monde conta história de uma grávida que interrompeu a gestação em uma clínica clandestina de São Paulo após ter seu feto diagnosticado com microcefalia

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h42 - Publicado em 24 jan 2016, 12h23

O jornal francês Le Monde está acompanhando a epidemia do vírus zika na América do Sul, sobretudo no Brasil. No início de janeiro, uma reportagem mostrou que os casos da doença estavam se espalhando por São Paulo após se alastrarem pelo Nordeste, sobretudo em Pernambuco. Além disso, bebês de mulheres grávidas que contraem o vírus estão nascendo com microcefalia, condição que impede o crescimento devido da cabeça e afeta o desenvolvimento, tornando o zika ainda mais preocupante.

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Na última semana, o periódico levantou uma nova questão acerca do mesmo problema. Contou a história de Silvia, uma mulher de São Paulo, grávida, diagnosticada com zika. Ela interrompeu a gravidez em uma clínica clandestina porque ele tinha grandes chances de nascer com microcefalia. Ela preferiu “se tornar uma criminosa aos olhos da lei brasileira” a seguir com uma gestação já condenada pelos médicos.

O Le Monde pondera que o aborto é legal no Brasil em algumas situações, como anencefalia. Mas, “aos olhos da lei, a microcefalia – que pode causar distúrbios graves – não justifica o aborto”. De acordo com a matéria, a gravidade da doença deveria fazer o Brasil repensar suas leis. Na França, o aborto é legal há mais de quarenta anos.

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A Europa também teme o zika. Em Portugal, já são quatro casos – todos de pessoas recém-chegadas do Brasil. Na Espanha e no Reino Unido, os contaminados também fizeram viagens recentes à América do Sul – Colômbia e Suriname estão igualmente sob alerta por causa da grande quantidade de pessoas com zika. 

Em Nova York, são três pessoas com o vírus – pelo menos uma saiu do país e retornou com a doença.

 

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