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Partidas do Santos que marcaram os torcedores

Santistas apaixonados relembram jogos emocionantes

Por Erich Beting, Rodolfo Rodrigues, Marília Ruiz e Raquel Grisotto
Atualizado em 1 jun 2017, 18h17 - Publicado em 14 abr 2012, 00h50

Oeste 1 x 2 Santos
7 de março de 2009Pacaembu, São PauloGols: Roni e Madson (S); Dezinho (O)
“A partida mais especial para mim foi contra o Oeste, de Itápolis, no Pacaembu, em que vi a estreia de Neymar como profissional. Nunca imaginei que assistiria ao vivo, em ação, a um jogador como ele, cercado de expectativa desde novo. Naquele dia, Neymar atuou só no segundo tempo, não fez o gol da vitória, mas foi a partir de sua entrada em campo que o time acordou.”— Sophia Reis, atriz e apresentadora

Divulgação / Antonio Milena / Renato Pizzutto

Da esq. para dir.: o escritor José Roberto Torero, o músico Paulo Miklos e o jornalista Milton Neves

Santos 5 x 2 Fluminense
10 de dezembro de 1995Pacaembu, São PauloGols: Giovanni (2), Macedo, Camanducaia e Marcelo Passos (S); Rogerinho (2, F)
“Eu estava lá no Pacaembu na semifinal do Brasileirão de 1995 contra o Fluminense e vi com estes olhos que a terra há de comer. O exército dos homens de branco, o Santos, era liderado pelo homem de cabelos vermelhos, Giovanni. Já na primeira metade da luta, o pendão adversário caiu duas vezes. No intervalo, nossos guerreiros nem quiseram descer para o vestiário e beber água. E, na parte final do combate, outras três vezes derrubamos a bandeira tricolor.” — José Roberto Torero, escritor
+ 100 anos de história do Santos
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+ Além de faturar no campo, Neymar ganha 1 milhão por mês só com publicidadeSantos 3 x 2 São Paulo
29 de novembro de 1970Pacaembu, São PauloGols: Pelé, Nenê e Douglas (S); Terto e Édson (SP)
“Tinha 11 anos no começo dos anos 70 e estava no Pacaembu com meu pai. O jogo era Santos x São Paulo. Pelé recebeu a bola no meio de campo e um silêncio estranho se fez no estádio. O Rei parou a bola e começou a avançar lentamente. Apenas me lembro da sensação de ver as duas torcidas à espera do que todos sabiam ser inevitável. E assim foi: ele jogou o corpo para um lado e depois para o outro, fazendo a defesa adversária dançar, como ele queria, enquanto rolava a bola, sereno. Todos se afastavam, e o destino glorioso do craque estava prestes a se cumprir. Goool! Num chute seco e inesperado da linha da grande área, o maior craque de todos os tempos fez a mágica acontecer bem diante dos meus olhos de garoto admirado.” — Paulo Miklos, músico
 
Comercial 0 x 2 Santos
10 de outubro de 1965Palma Travassos, Ribeirão PretoGols: Pelé e Dorval
“Eu amo o Santos; devo o que sou a esse clube. A Gilmar, Lima, Mauro, Dalmo, Zito, Calvet, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé, Pepe, ao técnico Lula e a todos os jogadores do Peixe entre 1955 e 1969. Minha vida, à deriva no fim dos anos 50, foi norteada por essa paixão, que se apoderou de mim a partir de… Pagão! Sim, Pagão, e não Pelé. Mas o dia em que vi o Rei de pertinho pela primeira vez não sairá nunca da minha cabeça. Foi em 1965, contra o Comercial. Fiquei grudado no alambrado. Ele marcou de pênalti, e Dorval completou o placar.” — Milton Neves, jornalista

Edu Lopes / Mario Rodrigues

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Santos 2265 - Torcedores - Eduardo Suplicy - Mariana Belém
Santos 2265 – Torcedores – Eduardo Suplicy – Mariana Belém ()

Da esq. para dir.: senador Eduardo Suplicy e cantora Mariana Belém

Santos 4 x 2 Milan
14 de novembro de 1963Maracanã, Rio de JaneiroGols: Pepe (2), Mengálvio e Lima (S); Mazzola e Mora (M)
“Meu pai, Paulo Cochrane Suplicy, morava na cidade de Santos em 1912. Aos 16 anos, foi um dos fundadores e atleta amador do primeiro time do clube. Eu assistia aos jogos com ele e me tornei um torcedor intenso — o mesmo ocorreu com meus filhos e netos. Inesquecível foi uma das finais com o Milan em 1963: aos 23 anos, fui ao Maracanã. Pelé e Zito estavam machucados. Os italianos começaram arrasadores e marcaram 2 a 0. Caiu, então, uma forte tempestade, e a chuva veio como bênção. Aos 21 minutos do segundo tempo, viramos espetacularmente: 4 a 2. Um estouro de alegria, santistas e cariocas se abraçaram e cantaram. Dois dias depois, vencemos a terceira partida e fomos campeões do mundo.” — Eduardo Suplicy, senador
 
Santos 2 x 1 Peñarol
22 de junho de 2011Pacaembu, São PauloGols: Neymar e Danilo (S); Durval (P, contra)
“A final da Libertadores do ano passado teve uma magia especial. Eu fui ao Pacaembu na 12ª semana de gestação da minha filha, e meu marido tinha os olhos marejados. Vivi aquele momento rodeada de uma energia incrível dos torcedores apaixonados, em clima de felicidade. A fila em volta do estádio, a chegada da mascote do time, os fogos… E, depois do jogo, no meio da maré de gente, o orgulho pelo Peixe cantado pelos quarteirões do bairro.” — Mariana Belém, cantora e blogueira de VEJA SÃO PAULO
+ Leia o blog da cantora Mariana Belém

 
Thiago Bernardes / Divulgação

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Santos 2265 - Torcedores - Marcelo Tas - André Christovam
Santos 2265 – Torcedores – Marcelo Tas – André Christovam ()

Da esq. para dir.: o humorista Marcelo Tas e o guitarrista André Christovam

Santos 2 x 0 Cruzeiro
24 de agosto de 2008Vila Belmiro, SantosGols: Kléber Pereira (2)
“O confronto de que eu mais gosto é com o Corinthians; sempre tem uma eletricidade diferente. Vi Pelé, acompanhei Robinho/Diego e agora Neymar/ Ganso. Mas o jogo que vou citar foi em 2008, época em que a equipe do Santos era medíocre. Meu fi lho caçula tinha de 6 para 7 anos e estava escolhendo seu time. Resolvi arriscar e o levei à Vila para ver uma partida com o Cruzeiro, um dos líderes do Brasileirão. Vencemos por 2 a 0. Acabamos o jogo gritando, xingando o juiz e abraçados. Claro, Miguel entrou para a nossa torcida.” — Marcelo Tas, humorista e apresentador
Santos 5 x 2 Botafogo-SP
5 de setembro de 1962Vila Belmiro, SantosGols: Coutinho (2), Dorval e Pelé (2, S); Nair e Mauro (contra, B)
“Trata-se de um jogo que só é importante para mim. Mas se tornou marcante, porque foi quando meu pai, corintiano, e meu tio, palmeirense, que trabalhava no Banco do Brasil e fazia o pagamento do salário dos atletas do Santos, me levaram para ver Pelé atuar. Eu tinha 5 anos e estava na praia, porque ainda não ia à escola. Vi o Rei em campo e, para a tristeza do meu pai, virei torcedor naquele dia. Depois, até 1968, durante todo o período do chamado tabu, em que o Corinthians passou onze anos sem ganhar do Santos, ele me carregou para assistir aos confrontos entre os dois times. Nunca mudei de paixão. Toda a minha família teve de me aceitar. E meus filhos, ainda bem, me seguiram.” — André Christovam, guitarrista

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