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Jadson não se considera “surpresa” na seleção de Felipão

Antes de embarcar para a Copa das Confederações, o jogador do São Paulo respondeu as perguntas dos leitores de VEJASAOPAULO.COM

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 15h57 - Publicado em 30 Maio 2013, 18h14

Considerado uma das surpresas na lista de Luiz Felipe Scolari para a Copa das Confederações, Jadson, de 29 anos, desbancou nomes como Ronaldinho Gaúcho, Kaká e até seu companheiro no São Paulo, Paulo Henrique Ganso. Com isso, o jogador veste a camisa da seleção que busca o tetracampeonato da competição.

Natural de Londrina, no Paraná, começou a carreira de atleta no PSTC, time da região. Em seguida, fez uma breve passagem pelo Internacional, até ser revelado na categoria de base do Atlético Paranaense e contratado em 2005 para atuar no clube ucraniano Shakhtar Donetsk. Por lá, Jadson foi bem recebido e respondeu em campo, onde ganhou cinco campeonatos ucranianos e uma Copa da UEFA, a atual Liga da Europa.

+ Paulinho fala da expectativa de jogar a Copa das Confederações

Tamanha admiração da torcida rendeu uma homenagem na calçada da fama do Shakhtar Donetsk. O brasileiro foi o primeiro estrangeiro a receber o tributo do clube ucraniano.

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Depois de sete anos no futebol europeu, Jadson quis voltar ao Brasil, já visando as competições internacionais e uma possível convocação. Após longas negociações, ele fechou com o São Paulo, onde se apresentou no ínicio da temporada de 2012.

Ao lado de outro grande nome, o meia Paulo Henrique Ganso, ambos são as duas principais armas do time, depois da saída do atacante Lucas, que foi para o Paris Saint-Germain, da França.

Apesar de altos e baixos no São Paulo, foi peça chave no final da temporada do ano passado e conquistou o título da Copa Sul-Americana, onde foi escolhido para a seleção da competição.

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O meia recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira em janeiro de 2011, aos 27 anos. Sob o comando do técnico Mano Menezes, fez jogos contra França, Escócia, Romênia, Paraguai e disputou a Copa América. Já com o técnico Felipão, o atleta foi convocado duas vezes e agora comemora o reconhecimento do atual treinador do time brasileiro.

Antes de embarcar com a seleção, ele respondeu as perguntas dos leitores de VEJASAOPAULO.COM. Confira:

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► Como foram esses dias de trabalho com o Felipão e o que espera dele na Copa das Confederações?

É um prazer enorme trabalhar ao lado dele, porque o Felipão é um técnico vencedor, que ganhou muitos títulos no Brasil e lá fora também. Sempre é importante absolver o que ele tem para ensinar, porque aprendo bastante. Espero que ele seja campeão pela pessoa que é. E, se ele for campeão, eu também serei e estarei realizando um sonho particular.

► Você foi considerado uma surpresa na lista do convocados. O que acha de ter desbancado alguns nomes estrelados que atuam na sua posição aqui no país?

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Trabalho muito forte desde que cheguei ao São Paulo e suei demais para conquistar o meu espaço no clube e ter o reconhecimento da torcida e da crônica esportiva. Após um período de adaptação, estou conseguindo desenvolver um bom futebol e acredito que a minha convocação é fruto de dedicação. Felizmente, o Brasil é repleto de bons jogadores e escolher apenas 23 é muito difícil. O Felipão sabe muito bem o que faz e, se optou por esse grupo, tenho certeza de que somos capazes. 

► Para você, como é atuar ao lado de Paulo Henrique Ganso no meio de campo do São Paulo?

O Ganso e uma ótima pessoa e um grande jogador. Está sendo um prazer enorme jogar ao lado dele, porque contar com um cara técnico e inteligente no time é sempre bom. Pouco a pouco, nós estamos nos conhecendo melhor dentro de campo e o entrosamento está melhorando. Juntos, temos grandes possibilidades de fazer uma linda história no São Paulo. Além disso, também somos muito amigos fora de campo. Sempre estamos jogando videogame pela internet e, junto com o Osvaldo, fazemos uma ótima equipe.

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► Qual a sua motivação para lutar pelo São Paulo no Campeonato Brasileiro após algumas derrotas recentes?

A minha motivação é ganhar. Penso em ganhar títulos desde o primeiro dia em que vesti a camisa do São Paulo. Logo no meu primeiro ano, conseguimos a inédita taça da Copa Sulamericana. Em 2013, ainda não conquistamos nada, mas falta muita coisa. As derrotas servem para amadurecer. Temos que aprender com as derrotas para não cometer os mesmos erros no futuro. 

► Quando veio da Ucrânia para atuar no São Paulo, você enfrentou um tempo de adaptação e não fez partidas muito boas pelo time. Qual foi o principal motivo de ter voltado ao país e qual a maior dificuldade que enfrentou ao voltar a jogar no Brasil?

Eu fiquei sete anos na Europa e sempre fui muito bem tratado por lá. No Shakhtar, tive a sorte de jogar bem, de ganhar muitos títulos e de ser um dos mais queridos por todos no clube. Estava muito bem lá, mas resolvi vir ao Brasil porque eu tinha um sonho de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Atuando no São Paulo, um dos maiores clubes do país, eu sabia que estaria mais em evidência. O problema é que aqui o estilo de jogo é outro. A marcação não é a mesma, a velocidade do jogo muda, até a grama é diferente. Mas estou adaptado e agora a tendência é melhorar. Ainda falta muito. Agora preciso trabalhar dobrado para alcançar meus objetivos.

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