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InterNey: “Demorei a ter orgulho de ser nerd”

Pioneiro em negócios da internet, Edney Souza conta como era ser geek antes de o termo ser popular

Por Catarina Cicarelli
Atualizado em 5 dez 2016, 17h09 - Publicado em 24 Maio 2012, 18h07

Não é à toa que o apelido de Edney Souza, 36 anos, é InterNey. Formado em processamento de dados pelo Mackenzie, ele trabalha com tecnologia desde 1990 e viu a internet florescer desde o comecinho, quando ainda nem se sonhava com Google ou Twitter, onde sua conta (@interney) tem mais de 111 mil seguidores.

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“Programar computadores por si só é nerd”, afirma. Não bastasse isso, ele incorpora outras características dignas de um bom geek. Sua coleção, se não é das maiores, já acumula cerca de 1.000 exemplares de histórias em quadrinhos.

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InterNey também sempre jogou videogame, mas diz não considerar isso necessariamente algo nerd. Explica-se: apesar de ter começado com Atari e ter no PC diversos emuladores de jogos de fliperama, hoje um de seus favoritos é o “Dance Central”, no qual ele imita passos de dança em música de artistas pop. “É uma desculpa para jogar e fazer um pouco de exercício”, justifica.

O programador acumula as funções de proprietário da InterNey Informática; de vice-presidente da boo-box, empresa de tecnologia de publicidade e mídias sociais; de coordenador do curso de educação executiva em redes sociais na escola de negócios Trevisan; de professor na Ecommerce School e na Faculdade Getúlio Vargas (FGV); de diretor de comunicação na Associação Brasileira das Agências Digitais (ABRADi); de sócio da agência Polvora! e de curador de mídias sociais na Campus Party. Ufa!

Para ele, a popularização da figura do nerd se deve em grande parte à sua aproximação com a cultura pop. “Não é mais uma coisa de nicho.” InterNey lembra que, quando mais novo, era mais difícil assumir ser nerd. “Hoje a gente tem orgulho, mas antes nerd era o cara que sentava no canto da sala.”

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Para sua sorte na época, como também é fã de rock e tinha o cabelo comprido, era mais conhecido como roqueiro. “Demorei a ter orgulho geek porque demorei a conhecer o nerd”, conta. “Antes, no bairro éramos apenas dois ou três que liam quadrinhos. Com a internet, descobrimos que não éramos tão estranhos assim e que não estávamos sozinhos.”

Na juventude, Edney e alguns amigos se juntavam na mesa da cozinha da casa de seus pais para jogar RPG. “Minha mãe achava um pouco estranho, mas preferia os nerds em casa virando hobbit do que na rua.” O gosto pelo role-playing game, aliás, foi o que lhe rendeu uma da suas grandes paixões geeks, as obras de J. R. R. Tolkien, da saga “O Senhor dos Anéis”.

Seus conhecimentos sobre o escritor lhe renderam algumas participações em episódios especiais do Nerdcast, podcast do blog Jovem Nerd, sucesso entre essa turma. “Muita gente na internet me conhece mais pelo programa do que pelo meu trabalho.”

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