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Questão de gênero em plano de educação vira alvo de protestos

Vereadores votam nesta terça se tema deve ser tratado nas salas de aula de escolas municipais

Por Adriana Farias
Atualizado em 1 jun 2017, 16h39 - Publicado em 25 ago 2015, 17h37

Nesta terça (26), manifestantes se reuniram em frente à Câmara Municipal durante votação da inclusão de questões de identidade de gênero, diversidade e orientação sexual no Plano Municipal de Educação. O PME estabelecerá as diretrizes e metas para área educacional nos próximos dez anos.

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Um grupo formado por representantes da associação LGBT é a favor desse tipo de discussão nas salas de aula como uma forma de diminuir as discriminações nas escolas. Eles vieram em um caminhão adornado com balões roxos e laranjas e entre palavras contra o preconceito emendavam hits de Rita Lee, Anitta e Valeska Popozuda.

“A defesa do gênero não é levar a criança a ser homossexual ou não. É levar para a escola o combate à homofobia, ao bullying e a todas as discriminações”, diz Carlos Alberto Viana, de 47 anos, membro do grupo Artigos LGBT. “É no ambiente escolar que os jovens vão entender a pluralidade de gêneros. Ser transexual ou homossexual não é uma questão de escolha, ela é natural, nasce com a pessoa e a sala de aula precisa difundir essas informações”, completa Tabata Tesser, de 20 anos, estudante de ciências sociais.

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+ Mudança de gênero: a complexa transformação de crianças e adolescentes

Do outro lado, um grupo formado por evangélicos e católicos são contra essa inclusão de “ideologia de gênero” nas escolas, “que deturparia os conceitos de homem e mulher, em prejuízo à família tradicional”. Constituídos pela Missão Belém e outras identidades religiosas, os manifestantes vieram vestidos com camisetas escritas “somos família”. Em meio ao ato, soltaram balões de cores azul e branca simbolizando o formato de um crucifixo enquanto rezavam o Pai Nosso e a Ave Maria.

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“Não sou contra homossexuais ou transexuais, mas estou aqui em defesa da família, eu vim de uma família instruída e essa ideologia de gênero vai prejudicar os jovens”, diz a estudante Aline Camargo, de 18 anos.

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O PME também aborda temas como número de alunos por sala de aula, questões orçamentárias e remuneração de professores, mas as discussões em torno do gênero predominaram na questão.

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