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Havaianas inaugura loja de 10 milhões de reais na Oscar Freire

Com projeto do arquiteto Isay Weinfeld, Espaço Havaianas é a única butique do mundo que concentra todos os 350 modelos

Por João Batista Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 19h30 - Publicado em 18 set 2009, 20h28

Não é de hoje que as Havaianas saíram dos canteiros de obra e foram parar nos pés de celebridades como Angelina Jolie, Brad Pitt, Britney Spears e Kate Hudson. Também não é novidade que a sandalinha de dedo com sola de borracha se transformou num ícone da moda pop e num dos produtos brasileiros mais globalizados, só em 2007 foram comercializados 171 milhões de pares, sendo 20 milhões para 65 países. Detalhe: o modelo mais simples, vendido por 8,90 reais em supermercados brasileiros, custa 18 euros (54,70 reais) na Galeria Lafayette, em Paris. Na semana passada, as legítimas ganharam uma loja para chamar de sua. Na verdade, uma megaloja de 300 metros quadrados no coração da Rua Oscar Freire. Batizada de Espaço Havaianas, a butique é a única do mundo que concentra todos os seus 350 modelos. O objetivo da Alpargatas, que lançou o chinelo em 1962, é estreitar laços junto a um público acostumado com exclusividades. E, claro, ser um ponto turístico para os que vêm visitar a via comercial mais elegante da cidade.

“A ausência de fachada convencional, dessas feitas de vitrine e porta de vidro, pode fazer com que um desavisado nem perceba que entrou na loja”, acredita Isay Weinfeld, arquiteto que assina o projeto. O teto, formado por um mosaico de claraboias, tem aberturas nas laterais para que a água da chuva irrigue as palmeiras e pitangueiras que fazem parte da decoração. Os bancos, de tronco de madeira pequiá, e o piso de pedra goiás tornam o ambiente bem despojado. Para lembrar a origem popular da marca, uma barraca de feira exibe, como se fossem frutas da estação, os modelos da linha Tradicional, aqueles com a palmilha branca. O lado high-tech da butique fica por conta de um cubo formado por 51 telas de 42 polegadas cada uma, no qual são exibidos vídeos e animações sobre as sandálias. “A ideia é interagir com o imaginário das pessoas”, diz o curador das projeções Marcello Dantas, também diretor do Museu da Língua Portuguesa. O sistema de luz, som (há setenta caixas acústicas escondidas no jardim e nas prateleiras) e vídeo é acionado por uma rede de sessenta computadores. Para recuperar os 10 milhões de reais investidos, a Alpargatas espera vender ali 6 000 pares de chinelos por mês, que custam entre 7,90 (modelo infantil da linha Top) e 250 reais (com tiras bordadas com cristais Swarovski).

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