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Haddad convoca manifestantes para reunião do Conselho da Cidade

Fernando Haddad afirmou que os manifestantes já se recusaram a negociar no primeiro dia do ato e que fez um esforço para aumentar a taxa abaixo da inflação

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h54 - Publicado em 14 jun 2013, 13h43

Apesar de afirmar que o aumento da tarifa do transporte público não será revogado, o prefeito Fernando Haddad pretende conversar com os organizadores do Movimento Passe Livre (MPL) na próxima terça-feira, mesmo dia em que está marcado novo ato, às 17h, no Largo da Batata. 

+ Veja imagens da última manifestação contra o aumento da tarifa

O prefeito convocou os líderes do MPL para participarem da reunião extraordinária do Conselho da Cidade. O objetivo é que os manifestantes apresentem propostas e visões para o setor. Já a administração municipal pretende demonstrar detalhes sobre a composição de preço da tarifa de ônibus.

Mesmo diante da proposta criada pelo Ministério Público para revogar temporariamente o aumento da tarifa de transporte coletivo para diminuir a onda de protestos na cidade, o Haddad afirmou na manhã desta sexta (14) que não há previsão de reduzir o preço do transporte público.

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Em entrevista ao Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, após a quarta noite de manifestação contra o reajuste das tarifas de metrô, trem e ônibus nas ruas da capital, Haddad garantiu que “a Prefeitura não pode se submeter ao jogo de tudo ou nada”. Durante a entrevista, o prefeito afirmou que as cenas são lamentáveis, que não condizem com o clima da cidade e não comentou sobre um possível abuso de violência por parte da polícia.

Haddad afirmou também que a Prefeitura jamais se negou a receber representantes de movimentos sociais. “No dia do primeiro ato, os manifestantes se recusaram a formar uma comissão e fazer o diálogo. Quero mostrar para o movimento que 600 milhões de reais (retirados de outras áreas da Prefeitura para subsidiar um reajuste menor) não são pouco dinheiro”.

Ainda segundo o prefeito, ele e sua equipe estão dispostos a dialogar com os manifestantes. Para ele, a cidade convive bem com democracia pacifica, mas não com a violência. “Quando houve violência de manifestantes, a população repudiou. Quando há abuso policial, a população repudia.”

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Na noite da última quinta quinta (13), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, disse que eventuais abusos cometidos serão apurados. O Movimento Passe Livre, que organizou as manifestações, já convocou a população para um novo encontro na segunda (17), às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros.

A passagem de ônibus e metrô aumentou de R$ 3,00 para R$ 3,20 no dia 2 de junho. A manifestação de quinta (13) foi a quarta promovida pelo Movimento Passe Livre desde a semana passada. Em dois casos, houve confronto entre manifestantes e a Polícia Militar.

 

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