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Curiosidades sobre o 39º GP Brasil de Fórmula 1

Considerada o evento mais lucrativo da capital, corrida trouxe à cidade 238 milhões de reais no ano passado

Por Daniel Salles
Atualizado em 5 dez 2016, 18h29 - Publicado em 6 nov 2010, 00h01

BELDADES NA PISTA

Os pilotos não são os únicos a despertar a atenção dos fotógrafos no grid. Destacadas para segurar uma placa com a colocação de cada oponente, 22 modelos deverão provocar comoção semelhante. “Torço para ficar ao redor do Felipe Massa”, diz Nicole Fantinati, de 22 anos, escalada para ocupar a terceira posição — a ordem dos corredores só é definida no treino classificatório, no sábado. Na disputa entre as beldades, a dianteira ficou com a paranaense Kelli Lara, 24 anos. “Meu favorito será aquele que largar em primeiro”, afirma ela, com diplomacia. O trabalho não é remunerado. “Elas vêm pelo prestígio e em busca de outros convites no futuro”, conta Marcelo Peixoto, o coordenador da mulherada.

O CAMPEÃO DE CIFRAS

Considerado o evento mais lucrativo da capital, o GP Brasil trouxe à cidade 238 milhões de reais no ano passado. A previsão de faturamento em 2010 é ainda maior: 250 milhões de reais. Assim como na última edição, 140 000 espectadores são esperados nos três dias da competição, a maior parte deles no domingo (7). Os ingressos para a disputa e o treino classificatório, no sábado, custavam entre 395 e 2 280 reais. Mas todos se esgotaram até o início de outubro.

POLICIAMENTO POLIGLOTA

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O esquema de segurança montado pelas polícias Civil e Militar para o evento mobilizará 3 000 agentes, dentro e fora do autódromo. Para tranquilizar estrangeiros, a PM vai transferir para a região seus 43 policiais fluentes em inglês, espanhol, italiano, japonês, francês ou alemão.

A PESADÍSSIMA CARGA DA PROVA

Na penúltima semana, cinco Boeings 747 vindos da Europa e do GP da Coreia do Sul aterrissaram no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, trazendo motores, caixas de câmbio, computadores, aparelhos eletrônicos e milhares de peças. Parte do equipamento, que pesa 1 000 toneladas, veio de navio. Para levar toda essa carga até Interlagos, foram necessários 75 caminhões e quase 100 carregadores. A desmontagem deve começar já no domingo, depois da corrida — a última prova do ano, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, está marcada para o próximo fim de semana, e tudo deve chegar lá até quarta (10).

RETOQUES NO CIRCUITO

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Com 4,3 quilômetros de extensão, a pista do Autódromo de Interlagos é uma das mais curtas do campeonato de Fórmula 1. E também uma das mais desafiadoras — em alguns trechos, os bólidos passam dos 320 quilômetros por hora, e nas curvas a velocidade chega a cair a 70. Para amortecer eventuais colisões, uma barreira de 221 metros, feita de tubos de aço e espuma de poliestireno, foi instalada em frente ao muro de contenção da subida mais perigosa. Cerca de 60 000 litros de tinta antiderrapante foram gastos com a pintura de duas faixas brancas ao longo da pista, o que diminui o risco de acidentes. As melhorias saíram por 22 milhões de reais, pagos pela prefeitura.

REVOADA DE HELICÓPTEROS

Antes e depois de Felipe Massa e companhia se digladiarem na pista, setenta pilotos de helicópteros vão tomar os céus da capital. As aeronaves deverão transportar pilotos, espectadores e autoridades que planejam fugir do trânsito. De acordo com a empresa Helimarte Táxi Aéreo, responsável pelo serviço no local durante a corrida, mais de 600 pessoas optaram pelo transporte aéreo no ano passado. Cada viagem, com duração média de quinze minutos, sai por cerca de 2 000 reais por pessoa.

O EXÉRCITO DO TRÂNSITO

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Para organizar o transporte terrestre, a CET mobilizará 1 310 agentes e 400 veículos. Serão utilizados 1 600 cavaletes, 800 cones e 200 rolos de fita para sinalização. A fiscalização ficará a cargo de 380 policiais do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), espalhados em 330 viaturas. Uma central ao lado do circuito foi montada para coordenar a operação. Nas ruas próximas serão reservados espaços para estacionamento de 27 000 carros de passeio. A quem optar pelo transporte público, a SPTrans oferecerá 350 ônibus, partindo de seis miniterminais — o bilhete de ida e volta custará 15 reais.

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