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Governo pede à CUT que adie a manifestação desta sexta

Ato em defesa da Petrobras está marcado para acontecer na Avenida Paulista

Por VEJA SÂO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h42 - Publicado em 11 mar 2015, 08h42

Para evitar que os ânimos fossem acirrados para os protestos marcados para o dia 15 de março, o governo pediu à Central Única dos Trabalhadores (CUT) que adiasse ou cancelasse a manifestação marcada para a próxima sexta-feira ( 13) em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras e da reforma política.

A ideia de pedir que o ato não fosse realizado foi encampada pela própria presidente Dilma Rousseff e vários ministros do governo, que defenderam que emissários procurassem a central sindical para conversar, mas não obtiveram sucesso. A CUT avisou que o protesto está mantido.

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A Secretaria Geral da Presidência, encarregada de entendimento com os movimentos sociais, negou que tivesse feito tal pedido à CUT. O governo quer evitar que haja comparação entre o numero de presentes no ato que em última instância é pró-governo com um contra o governo.

Nessa terça-feira (10), o Palácio do Planalto foi surpreendido, mais uma vez, com o protesto seguido de vaias contra a presidente Dilma Rousseff, que visitou estandes da 21ª Edição do Salão Internacional da Construção, em São Paulo.

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Para evitar novas surpresas, a Secretaria Geral da Presidência intensificará as buscas em redes sociais para procurar focos de insatisfação para que se possa fazer previsões mais realistas. Embora a presidente Dilma sempre reitere que manifestações pacíficas são da regra democrática, ela ficou muito incomodada de ter sido submetida ao constrangimento, considerado desnecessário.

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Em tempos de revolta da população e de popularidade em queda, Dilma foi avisada que os protestos serão permanentes. Já foram detectadas movimentações para suas viagens a Rio Branco, nesta quarta-feira (11), Rio de Janeiro, na quinta-feira (12), e Belo Horizonte, na sexta-feira (13).

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No Acre, onde a presidente visita áreas afetadas pelas chuvas, entregará quase 1 000 casas do Minha Casa Minha Vida e conversará com lideranças locais no aeroporto, já foi detectado um movimento “Fora Dilma” bastante expressivo.

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O governo vai tentar conversas com lideranças para evitar o confronto, além de deixar a segurança mais atenta para não deixá-la em nova situação constrangedora.

Nessa terça-feira, em São Paulo, a presidente foi informada ao chegar ao local da cerimônia que teria de mudar o local a ser percorrido por causa de uns manifestantes que teriam aparecido de “ultima hora”, embora o local fosse considerado “blindado” (Estadão Conteúdo).

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