Continua após publicidade

Na mosca

Modalidade de pesca esportiva, o fly fishing fisga os amantes da natureza para aventuras na Patagônia chilena e argentina

Por Juliana Mariz
Atualizado em 5 dez 2016, 17h06 - Publicado em 14 jun 2012, 00h33

Para escaparem da Paris pós-guerra, dois personagens de O Sol Também Se Levanta, romance do escritor americano Ernest Hemingway, rumam a Burguete, no norte da Espanha. Lá, passam os dias com as pernas submersas no Rio Irati, em busca de paz – e de trutas. A viagem remete aos meses, entre 1924 e 1925, em que Hemingway morou na cidade e se dedicou ao fly fishing. Praticada nas horas de lazer da elite inglesa no século XIX, a modalidade vem atraindo adeptos entre paulistanos interessados numa pausa para pensar em nada além de arremessar a linha na água. “Funciona como terapia”, diz o economista Adalberto de Oliveira Filho.

+ Conheça as bicicletas de luxo assinadas por grifes cinco-estrelas do mercado

Ele abandonou duas décadas de mercado financeiro e aulas na Fundação Getulio Vargas para ensinar a chamada pesca com mosca – as iscas são feitas de penas e pelos de animais para imitar um inseto que chame a atenção da presa. Entre seus planos, está embarcar para a Patagônia. O extremo sul do Chile e da Argentina entrou na rota dos brasileiros que buscam aventura e água fresca, cenário ideal para o esporte. “Lançar a ‘moscaí na superfície da água é um movimento acrobático”, diz Rubens Almeida Prado, sócio da agência turística Pescaventura. Quanto menos gente e mais silêncio, melhor – daí a escolha de destinos remotos.

+ Bola dentro: Coach lança luvas de beisebol de butique para comemorar 70 anos

Continua após a publicidade

No cruzeiro Nomads of the Seas, que navega a Patagônia chilena, um helicóptero leva somente dezoito pescadores, de um total de 28 hóspedes, aos cantos mais inacessíveis. Hotéis da região também exploram o filão. É o caso do Puyuhuapi Lodge & Spa, em Puyuhuapi, no Chile. Para chegar lá, é necessário percorrer um trecho da Rodovia Carretera Austral e cruzar de barco a Baía Dorita. Montanhas, neve e bosques compõem a paisagem. Outra opção é o Tipiliuke, a 35 quilômetros da cidade de San Martín de Los Andes, na Argentina, com apenas nove quartos e 14 quilômetros de rios com água cristalina. É o que basta para fisgar os estressados.

Nomads of the Seas. Quem opera: Matueté, tel.: (11) 3071-4515, matuete.com; Selections, tel.: (11) 2196-9392, selections.com.br; Teresa Perez, tel.: (11) 3546-0400, teresaperez.com.br. A partir de 9 850 dólares por pessoa, por seis noites Puyuhuapi Lodge & Spa. Puyuhuapi, Chile, tel.: 56 (67) 325103, puyuhuapilodgespa.com. A partir de 2 200 dólares por pessoa, por cinco noites Tipiliuke. Tipiliuke, Argentina, tel.: 54 (11) 4806-8877, tipiliuke.com. Diárias a partir de 680 dólares por pessoa

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.