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Festa termina em confronto entre estudantes e PMs

Jovens afirmam terem sido agredidos durante festa em república no último domingo (15)

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h50 - Publicado em 18 Maio 2016, 10h21

Na noite de domingo (15), em Bauru, interior de São Paulo, um churrasco em uma república universitária acabou em confusão entre estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e policiais militares. Quatro alunos foram levados algemados para a Central de Polícia Judiciária da cidade. Segundo eles, seis ficaram feridos. Para a Polícia Militar, dois universitários e um policial foram feridos.

Após uma denúncia de perturbação por causa do som alto na república, um carro da PM chegou ao local, por volta das 22 horas. Houve bate-boca entre um dos moradores da casa, estudante de jornalismo, e um policial militar, que teria dado voz de prisão ao rapaz por desacato e chamado reforços. No total, onze carros e a Força Tática atenderam a ocorrência. Os estudantes afirmaram haver cerca de trinta pessoas no local; para a PM, eram cinquenta.

Durante a confusão, os policiais invadiram a casa e houve confronto com outros estudantes que estavam no local. O primeiro morador abordado pelos policiais, que preferiu não se identificar, foi levado algemado para o hospital. Ele terá de fazer uma cirurgia de reconstrução do cílio superior e, segundo os médicos, por pouco não perdeu a visão.

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Ainda de acordo com os estudantes, duas pessoas levaram tiros de borracha à queima roupa e outras quatro foram agredidas com socos e cacetetes. Um dos rapazes teve o nariz quebrado e outro levou seis pontos na perna. Segundo a PM, um jovem ficou ferido com um disparo de bala de borracha e o outro ficou ferido no rosto quando estava sendo algemado. Um policial também foi ferido no braço e na mão e passará por exame de corpo de delito.

Os estudantes registraram boletim de ocorrência e passaram pelo Instituto Médico-Legal (IML) para exame de corpo de delito. Para o vice-coordenador do Departamento de Comunicação Social da Unesp, Angelo Sottovia, “a agressão e a invasão da república são situações inadmissíveis”.

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