Fenômeno “lua azul” acontece nesta sexta
Astrônomo afirma, porém, que nome é uma “licença poética”
O último dia de julho ficará marcado pela “lua azul”. O fenômeno marca a segunda lua cheia que ocorre em um mesmo mês. Essa situação acontece em um intervalo de aproximadamente dois anos. Apesar do nome, o satélite natural não fica com essa coloração.
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De acordo com o astrônomo Julio Lobo, do Observatório Municipal de Campinas, a história não passa de um rumor que surgiu há mais de um século. “É apenas uma referência, a lua não ficará azulada. É uma licença poética.”
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Segundo Lobo, o termo apareceu com força na década de 40 e, apesar de esquecido por um tempo, foi resgatado por uma astrônoma americana mais de trinta anos depois. Houve um tempo, porém, que a lua realmente ficou azul, conforme o astrônomo. Foi em 1883, quando o vulcão Krakatoa explodiu na Indonésia e a atmosfera ficou carregada por partículas de poeira e cinzas vulcânicas que deixaram o satélite natural com pigmentação azulada.
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Lobo explica ainda que a expressão é bastante usada pelos agricultores para determinar as épocas de colheita. “De certa forma, isso também ajudou a difundir essa ideia.” Mesmo cinza, quem quiser observar a lua desta sexta (31) em São Paulo terá um ajuda do clima: o céu deve estar limpo, sem nuvens.