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Ex-médico que baleou urologista tinha duas armas de fogo e uma faca

Atirador carregava também o registro das armas e o RG de uma terceira pessoa, além de exames

Por VEJA SAO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h05 - Publicado em 17 set 2014, 10h44

O ex-médico Daniel Edmans Forti, de 42 anos, tinha duas armas de fogo e uma faca quando invadiu o consultório e tentou matar o urologista Anuar Ibrahim Mitre, de 65 anos. O caso aconteceu no bairro Bela Vista na última segunda-feira (15).

+ ‘Ele não era o monstro que estão falando’, diz irmão de médico que baleou urologista

De acordo com a polícia, Forti usou um revólver calibre 38 no crime. Ele atirou quatro vezes contra Mitre, acertando três disparos – cabeça, costas e braço. Logo em seguida, utilizou a mesma arma para se matar.

Forti mantinha em uma sacola plástica uma pistola da marca Ceska calibre 6.35 e uma faca, modelo Amazonas, da marca Tramontina, que não foram utilizadas no crime. O atirador também carregava exames médicos, além do registro das armas e o RG em nome de uma terceira pessoa.

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Irmão do atirador, o engenheiro José Edmans Forti afirmou à VEJA SÃO PAULO que Daniel Edmans Forti “não é o monstro que estão dizendo”. Em depoimento, ele falou que não tinha muito contato com o irmão, que era solteiro e sem filhos.

De acordo com policiais do 4º DP (Consolação), seis depoimentos foram colhidos até essa terça-feira (16), entre eles o de um amigo do ex-médico – que não quis se identificar. Ele afirmou que Daniel se queixava de uma operação malsucedida e não estava satisfeito com o resultado do procedimento realizado por Mitre.

Urologista

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O médico urologista Anuar Ibrahim Mitre passou por uma cirurgia de cinco horas. Até terça-feira ele permanecia em coma induzido. O procedimento é normal para um paciente que teve lesão neurológica.

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Boletim médico divulgado na terça-feira pelo hospital disse que Mitre sofreu traumatismo cranioencefálico e fratura do membro superior direito. Após cirurgia, ele permanecia estável “clínica e neurologicamente”, seguindo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta.

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Fontes médicas afirmam que o estado do urologista é “delicado” e que o rápido atendimento recebido foi determinante para salvar sua vida. O consultório de Mitre está localizado no bairro Bela Vista, em frente ao Sírio-Libanês, hospital onde integra o Conselho Consultivo do Instituto de Ensino e Pesquisa. Embora o Samu tenha sido acionado, a vítima acabou sendo levada de cadeira de rodas até o hospital.

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