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Ex-jogador Edilson é alvo de investigação da Polícia Federal

Craque, que autou pela seleção brasileira, é suspeito de integrar quadrilha que usava bilhetes falsos para sacar prêmios de loterias da Caixa 

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h05 - Publicado em 10 set 2015, 13h12

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quinta (10) mandado de busca e apreensão na casa do ex-jogador Edilson da Silva Ferreira, que atuou por Corinthians, Palmeiras e seleção brasileira ele foi pentacampeão mundial em 2002). A Operação Desventura foi realizada em Salvador e investiga fraudes no pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal. De acordo com PF, a organização fazia validação de bilhetes falsos, permitindo o resgate de prêmios.

Os valores dos prêmios não sacados seriam destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Em 2014, ganhadores de loteria deixaram de resgatar R$ 270, 5 milhões em prêmios da Mega Sena, Loteca, Lotofácil, Lotogol, Quina, Lotomania, Dupla Sena e Timemania.

Os investigadores apontam que o esquema contava com ajuda de correntistas do banco, escolhidos por movimentarem grandes volumes de dinheiro. Eles teriam sido usados para recrutar gerentes da Caixa para a fraude. Edílson, de acordo com a PF, seria um dos correntistas.

Com informações privilegiadas, o esquema fazia contato com os gerentes, que se encarregavam de viabilizar o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando de forma irregular, os bilhetes falsos, segundo a PF.

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Durante as investigações, um integrante da quadrilha, de acordo com os investigadores, foi preso enquanto tentava aliciar um gerente para o saque de um bilhete de loteria de R$ 3 milhões. Meses depois de liberado pela polícia, afirma a PF, ele foi executado.

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Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas. A investigação teve o apoio do Setor de Segurança Bancária Nacional da Caixa Econômica Federal.

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Durante a apuração, a PF identificou a atuação de um doleiro no esquema e fraude na utilização de financiamento do BNDES e do Construcard e a liberação irregular de gravame de veículos.

Cerca de 250 agentes federais cumprem 54 mandados judiciais: cinco de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão nos Estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.

A reportagem não localizou a defesa do ex-jogador. 

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