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Estudante afirma ter sido estuprada em rua próximo à UFABC

Jovem conta que ataque ocorreu na noite de quinta e que houve despreparo da universidade em socorrê-la 

Por Veja São Paulo
Atualizado em 27 dez 2016, 18h27 - Publicado em 19 abr 2016, 12h48

Uma estudante da Universidade Federal do ABC afirma ter sido estuprada nas proximidades da instituição na noite da última quinta (14), em Santo André.

Segundo o relato da jovem, o ataque aconteceu na Rua Angatuba. Ela afirmou que conseguiu fugir do local e  se dirigir, de carro, até a portaria da universidade. Sem a carteirinha de acesso, a estudante contou que foi barrada pelos seguranças.“Eu estava em pânico e, de repente, vi o estuprador no retrovisor do meu carro. Ele afirmou para os seguranças que eu estava drogada e que havia esquecido objetos dentro do veículo.”

Neste momento, de acordo com a estudante, ela atropelou os cones da entrada da universidade e seguiu em direção ao bloco A. “Não tinha nem condições de ligar para a polícia. Dois estudantes me ajudaram e, quando os policiais chegaram, ainda tive de enfrentar uma série de perguntas absurdas. Eles ainda revistaram meu carro e devolveram os pertences ao estuprador. O mais absurdo é que os policiais falaram para uma amiga para me convencer a não fazer o boletim de ocorrência”, contou ela.

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De acordo com ela, o estuprador foi liberado pelos policias. “Ele só foi detido alguns dias depois, quando uma outra vítima o reconheceu. 

Em nota, a Universidade Federal do ABC afirmou que repudia a violência e que abriu investigação para apurar os procedimentos adotados pelos seguranças do câmpus. A instituição disse ainda que pediu reforço de policiamento nas ruas do entorno e que o serviços de atendimento psicossocial da universidade está à disposição da aluna.

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A UFABC informou ainda que não tem poder de polícia, mas incentiva os membros da comunidade a notificar os casos pelo e-mail ocorrencias@ufabc.com.br. “Enfatizamos também a importância de registrar um Boletim de Ocorrência para que possamos efetivamente cobrar ações da polícia.”

A universidade disse ainda que está à disposição das autoridades para ajudar a combater a violência no entorno de seus campi.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública ainda não havia se pronunciado até a publicação deste texto. 

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