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A cidade em estado de alerta: o que significa esse termo

Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) fez o anuncio 15 vezes só em fevereiro. Entenda o motivo

Por Alexandre Aragão
Atualizado em 5 dez 2016, 18h15 - Publicado em 2 mar 2011, 19h41

Durante os 28 dias do mês passado, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) monitorou 307 pontos de alagamento em São Paulo. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram 311 milímetros de chuva na capital — a média para fevereiro é de 235. Em todos os casos, a manchete mais comum foi a seguinte: “CGE declara estado de atenção”. A instituição, que pertence à Prefeitura de São Paulo, possui quatro classificações de estado: observação, atenção, alerta e alerta máximo, em ordem de gravidade. Até hoje, a mais radical nunca foi utilizada.

De acordo com o CGE, o estado de observação acontece o tempo inteiro e passa para atenção quando há potencial para alagamentos — ou quando alguma rua já está debaixo d’água. Ao todo, a cidade é divida em sete sub-regiões: Marginal Pinheiros, Marginal Tietê, Centro e zonas Sul, Leste, Oeste e Norte. Quando a situação se agrava e é necessário declarar estado de alerta, o que acontece somente quando algum rio ou córrego transborda, são levados em conta os bairros, em vez das regiões. O estado de alerta máximo só acontece em casos extremos, e só o prefeito da cidade pode declará-lo.

Outra instituição responsável por monitorar as chuvas é a Defesa Civil. A diferença diz respeito à extensão: enquanto o CGE cuida apenas da cidade de São Paulo, a Defesa Civil toma conta de todo o estado. Apesar de os critérios para declarar estado de atenção, alerta ou alerta máximo serem diferentes, a classificação é a mesma nas duas entidades.

O principal trabalho da Defesa Civil no estado acontece na Baixada Santista, onde a ocupação nas encostas costuma ser palco de tragédias. Para o monitoramento, são levados em conta fatores como a média de chuvas histórica e o número de famílias em locais de risco. Por meio de assessoria, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil explicou que “estuda a mudança dos índices, por motivos como o aumento da impermeabilização do solo”.

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