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Os sete erros do Carnaval na Vila Madalena

Tumulto entre policiais e jovens, dificuldade em dispersar os foliões, tentativa de furo aos bloqueios implantados entre outros problemas encontrados no bairro boêmio

Por Adriana Farias
Atualizado em 1 jun 2017, 16h21 - Publicado em 1 fev 2016, 19h38

Após problemas e confusões no Carnaval do ano passado, a Vila Madalena foi alvo de um cerco para os festejos deste ano. A Prefeitura de São Paulo limitou a entrada de foliões em treze quarteirões do bairro da Zona Oeste a um máximo de 15 000 pessoas. Nesse perímetro, não foi permitida a entrada de garrafas de vidro, caixas de isopor – exceto de ambulantes credenciados – e veículos não cadastrados.

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Os quarteirões compreendidos entre as ruas Mourato Coelho, Inácio Pereira da Rocha, Wizard e Fidalga, entre outras, foram fechados com grades no pré-Carnaval que ocorreu neste último fim de semana. O saldo da iniciativa é positivo até agora se comparado ao ano passado, porém algumas questões ainda escaparam à organização. Listamos sete problemas que prejudicaram as comemorações:

1. O bairro virou palco de uma confusão entre policiais militares e jovens por volta das 3 horas da madrugada do sábado (30). Houve correria e o uso de bombas de gás lacrimogêneo entre as ruas Belmiro Braga, Horácio Lane e Inácio Pereira da Rocha. Um policial foi agredido com um pedaço de pau com pregos. Duas pessoas acabaram presas.

2. A lotação máxima de 15 000 pessoas, definida pela Polícia Militar, irritava os foliões na noite de sábado (30). Para tentar furar o bloqueio, muitos inventavam histórias (e depois confirmavam à reportagem a mentira): diziam ser moradores da área, que o irmão estava passando mal no meio da aglomeração ou que se perderam da mãe. Isso provocou uma aglomeração de pessoas em volta das barragens, complicando o trânsito. Por volta das 22h, gás de pimenta se espalhou pela esquina das Ruas Mourato Coelho e Inácio Pereira da Rocha. Algumas pessoas sentiram náuseas e vomitaram. Cerca de dez se refugiaram dentro da lanchonete Nova Mourato, que fechou as portas.

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3. A Polícia Militar não está conseguindo dispersar os foliões no horário estabelecido da meia-noite e as vias estão sendo de fato liberadas só na madrugada, por volta das 2h.

4. Mesmo após a dispersão, muita gente fica alocada em vias menores do entorno causando transtornos aos moradores.

5. O horário estabelecido para os blocos finalizarem suas apresentações era às 20h, porém grupos tocavam até uma hora além do determinado.

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6. As lixeiras espalhadas pelas vias do bairro não deram conta do tamanho da sujeira.

7. Apesar da implantação de banheiros químicos, muitos foliões insistiam em urinar na porta de casas e estabelecimentos comerciais.

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