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Equipamentos para monitorar viaturas prometem agilizar o atendimento

Novo sistema de computadores promete deixar a polícia paulistana com um padrão de atendimento semelhante ao das centrais dos seriados americanos

Por Fabio Brisolla
Atualizado em 5 dez 2016, 19h25 - Publicado em 18 set 2009, 20h32

Um novo sistema de computadores promete deixar a polícia paulistana com um padrão de atendimento semelhante ao das centrais de emergência dos seriados americanos. Pelo monitor, o funcionário do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) poderá observar a localização das viaturas em um mapa com a indicação exata de ruas e avenidas da cidade. Ao receber a informação sobre a ocorrência, registrada pelos atendentes do 190, o próprio computador poderá rastrear e acionar os policiais mais próximos do local. Dentro do carro, um terminal disponibilizará os dados sobre o suspeito. O que parece cena de ficção é, na verdade, o resultado de um investimento de 158 milhões de reais na rede de comunicação das polícias civil e militar – esse valor inclui a compra de 150 notebooks e 140 aparelhos portáteis de transmissão de dados para o uso das patrulhas. A iniciativa ainda é experimental, considerando que contempla menos de 10% da frota de viaturas das polícias civil e militar.

Toda essa parafernália suporta trepidações e variações de temperatura. “O notebook tem estrutura de titânio e sistemas de amortecimento para absorver impactos”, conta Eduardo Kamigauti, diretor comercial da multinacional escolhida para fornecer o material. “O próximo passo será estender a tecnologia a todos os veículos”, afirma o major Marcos Mungo, responsável pelo desenvolvimento de sistemas de informação na Polícia Militar. “Com o novo sistema, o controle das viaturas será mais rigoroso”, avalia o coronel João Antônio Ribeiro Ferreira, diretor do setor de telemática da corporação. “Vamos checar se os programas de policiamento são realizados da forma planejada.” O projeto começou com a criação de uma rede digital para os rádios da polícia no início do ano. Com a mudança, mensagens criptografadas dificultaram a interceptação das conversas. “Antes, os marginais entravam na nossa freqüência para saber sobre as operações”, afirma o major Mungo. “Com o sigilo protegido, percebemos um aumento na eficiência das ações da PM.”

Menos armas e mais inteligência

Com um investimento de 158 milhões de reais, a polícia entra na era digital

Polícia Militar

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6 320 rádios digitais (portáteis e fixos), 100 notebooks e 100 aparelhos portáteis de transmissão de dados

Polícia Civil

2 690 rádios digitais (portáteis e fixos), cinqüenta notebooks e quarenta aparelhos portáteis de transmissão de dados

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