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Empresa confirma reinstalação de pás em helicóptero onde estava Thomaz Alckmin

Cinco pessoas morreram na tragédia; polícia tenta descobrir se a manutenção foi de rotina ou de emergência

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h58 - Publicado em 6 abr 2015, 21h49

A empresa Seripatri confirmou que houve a manutenção e a reinstalação das pás no rotor do helicóptero que caiu no final da tarde de quinta (2), em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Cinco pessoas morreram no acidente. Entre as vítimas está Thomaz Alckmin, de 31 anos, filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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O serviço de reinstalação das pás no helicóptero foi feito dentro de um hangar da empresa de manutenção Helipark, local de onde decolou o Eucopter EC 155, segundo a Seripatri.

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No momento da queda, as pás do helicóptero se soltaram, como mostram dois vídeos feitos por câmeras de segurança da empresa Driller.

Peritos da Aeronáutica que estiveram no local do acidente nos últimos três dias também citam como “totalmente incomum” a soltura de pás da hélice de um helicóptero. Além do filho de Alckmin, estavam na aeronave o piloto e um mecânico da Seripatri e outros dois mecânicos da Helipark. A tragédia ocorreu durante um voo teste logo após o trabalho na oficina da Helipark.

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A Polícia Civil tenta descobrir ainda se a manutenção feita na aeronave foi de rotina ou de emergência, para resolver algum problema que possa ter aparecido de última hora. Essas informações vão constar em um livro de bordo da aeronave, que fica com o proprietário.

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A Seripatri informou à reportagem que se tratava de “simples manutenção de rotina”. O reparo preventivo nas pás foi feito pela Helibrás, seguindo normas do fabricante francês, e a reinstalação finalizada em Carapicuíba pela Helipark, oficina credenciada. As empresas confirmam o trabalho de manutenção, mas não dizem se fizeram a reinstalação das pás antes da decolagem.

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Dentro do Campo de Marte, na Zona Norte, o trabalho dos peritos da aeronáutica é tentar remontar a aeronave e verificar se a soltura das pás foi realmente a principal causa do acidente. O laudo dos peritos, porém, pode demorar até noventa dias para ficar pronto. Já o inquérito policial tem de ser finalizado em trinta dias, prorrogável por igual período.

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Nesta segunda-feira (6) moradores das duas casas atingidas pela aeronave contabilizavam os estragos do acidente. “O meu banheiro ficou soterrado de entulho”, lamentou a tradutora Maura Fuchs, de 55 anos (O Estado de S.Paulo).

 

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