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Em convenção, tucanos defendem convocar nova eleição para presidente

O líder tucano no Senado, Cassio Cunha Lima (PB), pediu que o partido adote abertamente esta bandeira

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h18 - Publicado em 5 jul 2015, 15h48

Lideranças tucanas e de partidos aliados se revezarem no palanque na convenção nacional do PSDB que ocorre neste domingo (5) em Brasília para defender a convocação de novas eleições para presidente da República. O líder tucano no Senado, Cassio Cunha Lima (PB), pediu que o partido adote abertamente esta bandeira. “Defendo que o PSDB apoie abertamente a convocação de novas eleições”, afirmou.

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Apesar da defesa enfática, Cunha Lima esclareceu que “isso não significa uma tentativa de golpe”, como acusam os petistas. Ele ainda fez um apelo para que os tucanos participem das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff marcadas para 16 de agosto.

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O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), seguiu na mesma linha. “A melhor coisa que poderia acontecer é o TSE cassar o mandato da presidente e afastar este governo corrupto.”

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A aposta dos tucanos é que a presidente e o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) tenham seu diploma eleitoral cassados no TSE, onde tramita uma ação do partido acusando o PT e a presidente de abuso de poder econômico na campanha eleitoral do ano passado. Após ser reconduzido à presidência nacional do PSDB neste domingo, 5, o senador Aécio Neves (MG) fez um discurso inflamado sinalizando que o partido vai trabalhar para pôr fim ao governo da presidente Dilma Rousseff. Sem falar a palavra impeachment, Aécio afirmou que a oposição “não esmoreceu” e que o PSDB pretende dar uma resposta “responsável e corajosa” à sociedade. Em sua fala, o tucano acusou o PT de montar um “modos operandi” , no qual “vale tudo” para continuar no poder, e que isso colocava sob suspeita os recursos recebidos pela campanha que elegeu Dilma e o vice-presidente, Michel Temer, no ano passado.

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“Os sucessivos escândalos que aí estão consolidam a ideia de que se instalou no Brasil um modos operandi organizado e sistematizado em que vale tudo para se manter no poder, e que agora coloca sob gravíssima suspeição a campanha que elegeu a atual presidente da República e seu vice”, disse. Em diversas oportunidades, Aécio sugeriu que Dilma deixaria o governo antes de 2018, quando estão previstas as novas eleições presidenciais. “Ao final do seu governo, que eu não sei quando ocorrerá, talvez mais breve do que alguns imaginam, os brasileiros terão ficado mais pobres”, afirmou.

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