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A voz: Elis Regina brilhou em São Paulo

Cantora assinalou um grande êxito paulistano na carreira com o show “Falso Brilhante”, que ficou em cartaz no antigo Teatro Bandeirantes

Por Pedro Ivo Dubra
Atualizado em 5 dez 2016, 18h19 - Publicado em 21 jan 2011, 23h46

Ela não nasceu aqui. Também não foi nas nossas rádios que deu os primeiros passos, muito menos a sua adoração se restringiu ao público paulistano. Entre as personalidades ouvidas nesta enquete, porém, a voz mais citada foi a da intensa cantora gaúcha Elis Regina (1945-1982). “Elis nunca foi de exaltar São Paulo em seu repertório, mas se identificou totalmente com a cidade desde que veio para cá, ainda jovem”, afirma Lauro Lisboa Garcia, repórter e crítico musical do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Nascida numa família pobre em Porto Alegre, Elis Regina de Carvalho Costa lançou seu primeiro disco, “Viva a Brotolândia”, em 1961. Tinha apenas 16 anos. O sucesso veio mesmo em 1965, quando, ao lado de Jair Rodrigues, passou a apresentar o programa musical “O Fino da Bossa”, nos tempos áureos da TV Record, gravado no extinto teatro da emissora, na Rua da Consolação, e virou estrela dos primeiros grandes festivais cantando “Arrastão”, de Edu Lobo.

A Pimentinha — apelido recebido por causa do temperamento explosivo —, 1,53 metro de altura e mãe de três filhos, teve sua casa de campo na Serra da Cantareira, onde foi morar nos anos 70, fugindo do agito urbano. Depois se mudou para um apartamento na Rua Melo Alves, nos Jardins. Lá foi encontrada morta, aos 36 anos, em 19 de janeiro de 1982. Elis assinalou um grande êxito paulistano na carreira com o show “Falso Brilhante”, que ficou em cartaz no antigo Teatro Bandeirantes, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, de dezembro de 1975 a fevereiro de 1977. Uma temporada dessa extensão seria tão impensável nos dias de hoje como alguém cantando como ela.

+ Veja mais personagens marcantes da cidade

CINCO CANÇÕES QUE MARCARAM A CIDADE

> “São Paulo, São Paulo” (Premê)

> “Sampa” (Caetano Veloso)

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> “São São Paulo” (Tom Zé)

> “Saudosa Maloca” (Adoniran Barbosa)

> “Trem das Onze” (Adoniran Barbosa)

VOTARAM

Carlos Rennó, compositor e jornalista

Chico Pinheiro, cantor, compositor e violonista

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Lauro Lisboa Garcia, repórter e crítico musical do jornal “O Estado de S. Paulo”

Nuno Ramos, artista plástico, compositor e escritor

Pena Schmidt, superintendente do Auditório Ibirapuera

Zuza Homem de Mello, crítico musical

 

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