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Esposa de Eduardo Coutinho é transferida para hospital particular

O filho de Maria Coutinho e do cineasta matou o pai e agrediu a mãe a facadas no último domingo

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h17 - Publicado em 3 fev 2014, 16h21

A esposa do cineasta paulistano Eduardo Coutinho, morto a facadas pelo filho na manhã de domingo (2), foi transferida para um hospital particular na tarde desta segunda-feira (3). Maria das Dores Oliveira Coutinho, de 62 anos, estava internada no Hospital Miguel Couto, na Gávea, e também foi atacada no apartamento onde morava na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Cineasta Eduardo Coutinho é morto a facadas pelo filho

O filho do casal, Daniel Coutinho, 41 anos, sofre de esquizofrenia e teve uma crise na manhã de domingo. Ele assassinou o pai e feriu a mãe com cinco facadas (duas na mama e três no abdome), antes de tentar se matar. O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado por volta das 11h50.

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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel e Maria Coutinho passaram por procedimentos cirúrgicos e o estado de saúde dos dois é estável.

Apenas Maria foi transferida de hospital. O nome do local para onde ela foi levada não foi divulgado. Daniel continua internado sob custódia da polícia no Hospital Miguel Couto.

Vida para o cinema

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Eduardo de Oliveira Coutinho nasceu em São Paulo em 11 de maio de 1933. Ele ingressou na faculdade de Direito, mas não concluiu o curso.Trabalhou como revisor na revista Visão (1954-57) e dirigiu, no teatro, uma montagem da peça infantil Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado. Estudou direção e montagem na França, onde realizou seus primeiros documentários.

De volta ao Brasil em 1960, teve contato com o grupo do Cinema Novo e integrou-se ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE). No núcleo dirigido por Chico de Assis, trabalhou na montagem da peça Mutirão em Nosso Sol, apresentada no I Congresso dos Trabalhadores Agrícolas que aconteceu em Belo Horizonte, em 1962. Foi gerente de produção do primeiro filme produzido pelo CPC, o longa-metragem de episódios Cinco Vezes Favela, de 1962.

Após o sucesso de Cabra Marcado para Morrer, que ficou pronto em 1984, Coutinho afastou-se do Globo Repórter e passou alguns anos trabalhando com documentários em vídeo para o Centro de Criação da Imagem Popular. São dessa época projetos como Santa Marta (1987), e Boca de Lixo (1993). Desde então, dirigiu alguns dos mais importantes documentários brasileiros, entre eles, Santo Forte (1999), Edifício Master (2002) e Peões (2004). Seu filme mais recente é As Canções, de 2011.

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Eduardo Coutinho foi premiado com o troféu Kikito, no 35º Festival de Gramado de Cinema Brasileiro e Latino, em 2007.

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