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Sob queima de fogos e aplausos, Eduardo Campos é enterrado no Recife

Ex-governador de Pernambuco, que concorria à presidência da República, morreu na última quarta-feira (13) em acidente aéreo na cidade de Santos

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h11 - Publicado em 17 ago 2014, 12h12

Sob aplausos, queima de fogos e gritos de guerra, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos foi enterrado no início da noite deste domingo (17) no Recife. Campos foi sepultado ao lado de seu avô Miguel Arraes, que também governou Pernambuco. No momento em que o túmulo era fechado, as pessoas ao redor começaram a rezar o Pai Nosso e a Ave Maria e, na sequência, entoaram o Hino Nacional.

Campos morreu na última quarta-feira (13) aos 49 anos em um acidente aéreo na cidade de Santos, litoral de São Paulo. Na aeronave, também estavam o assessor de imprensa Carlos Augusto Leal Filho (Percol), os fotógrafos  Alexandre Severo e Marcelo Lyra, o assessor de campanha Pedro Almeida Valadares Neto, e os pilotos Marcos Martins e Geraldo Magela Barbosa da Cunha.

 

Os corpos de Campos, de Percol e de Severo chegaram na noite de ontem ao Recife. Uma multidão se aglomerou em frente ao Palácio Campo das Princesas, onde ocorreu o velório, para prestar as últimas homenagens ao político.

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Durante todo o dia, várias autoridades estiveram no local. Marina Silva, candidata à vice-presidência na chapa de Campos, passou a  madrugada ao lado do caixão de Campos com a viúva Renata Campos e os quatro filhos mais velhos do casal, com quem se recolheu ao amanhecer. Eles retornaram por volta das 9h. A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula foram vaiados quando chegaram ao Palácio na manhã de hoje. Instantes depois, Lula foi aplaudido ao segurou Miguel, o filho caçula de Renata e Eduardo Campos.

Também compareceram o candidato tucano à presidência Aécio Neves, o ex-presidente Lula, o governador Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo da capital paulista, Alexandre Padilha, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e  candidato ao Senado José Serra.

Um cortejo fúnebre percorreu as ruas da capital pernambucana até o cemitério Santo Amaro. A estimativa extra-oficial do governo era que mais de 30 000 pessoas acompanharam o carro do Corpo de Bombeiros que levou o político.  

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Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou que quer manter o nome de Marina Silva como candidata à Presidência da República, em substituição a Eduardo Campos. Essa decisão será confirmada somente na próxima quarta (20), quando todos os partidos que compõem a coligação Unidos pelo Brasil apoiarem o nome da ex-senadora.  Campos estava em terceiro lugar nas pesquisas de opinião de voto para a presidência da República. 

 

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