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Adib Jatene deve receber alta nos próximos dias

Após sofrer infarto no dia 23 de setembro, o ex-ministro da Saúde continua internado no Hospital do Coração (Hcor)

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h58 - Publicado em 13 out 2014, 18h52

O cardiologista e ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, deve receber alta nos próximos dias da UTI do Hospital do Coração (HCor). “Em uma semana, ele já pode estar em casa”, disse o filho do médico, o também cardiologista Fábio Jatene, presidente do Conselho Diretor do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da USP.

Aos 85 anos, Jatene está internado desde o dia 23 de setembro, quando sofreu um infarto na coronária descendente anterior.

De acordo com Fábio Jatene, o pai segue na UTI apenas para fazer fisioterapia. “Ele está com a cabeça ótima. Passa o dia inteiro sentado. Ele costuma ler todos os jornais e revistas, além de conversar bastante”.

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Após o infarto, Jatene foi internado em estado grave e precisou do auxílio de um balão intra-aórtico, um dispositivo para aumentar o fluxo de sangue que chega até as artérias do coração, melhorando a irrigação e desempenho cardíaco.

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Em maio de 2012, o cardiologista, considerado um gênio em sua especialidade, já havia sofrido um infarto. Ele estava em sua sala no Hcor quando passou mal. Em entrevista à VEJA SÃO PAULO, depois de sua recuperação, ele afirmou ter diagnosticado o próprio infarto.

Entre seus feitos na medicina, está a primeira cirurgia de ponte de safena do país. Ele também desenvolveu o primeiro coração-pulmão artificial do Hospital das Clínicas, nos anos 50, um modelo de oxigenador do plasma, na década de 60, e inventou uma técnica de correção de artérias transpostas em bebês, que ficou conhecida mundialmente como Cirurgia de Jatene.

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Jatene foi secretário estadual de Saúde, quando o governador era Paulo Maluf, e ministro da mesma área duas vezes, nas gestões Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Nos anos FHC, ele emplacou a ideia da contribuição provisória sobre movimentação financeira (CPMF), para aumentar a arrecadação na saúde pública e coibir a sonegação.

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